Berg, Ninemberg dos Santos Guerra, meia-atacante do Botafogo nos anos 80 e 90, morreu no dia 11 de julho de 1996, no Rio de Janeiro (RJ). Berg participava de uma pelada com amigos (estava de férias) e sofreu um infarto.
Seu corpo foi sepultado em Manaus (AM). Berg, que se casou com a filha do ex-presidente do Botafogo, Emil Pinheiro, era pai de uma filha, à época de sete anos. Berg dá nome hoje a um dos principais ginásios poliesportivos da capital amazonense.
Nascido no dia 16 de março de 1963, Berg foi criado no bairro São Jorge, em Manaus (AM). Começou a carreira no Rio Negro, mas se destacou mesmo no Glorioso.
No Alvinegro carioca, ele atuou ao lado de jogadores como o zagueiro Leiz, o meia Mendonça, o ponta Geraldo, o goleiro Ricardo Cruz, o volante Alemão, o lateral-direito Josimar, o ponta Maurício, entre outros.
No Rio Negro, de Manaus, Berg atuou junto com o goleiro Tobias (ex-Corinthians) e o zagueiro Darinta (ex-Palmeiras), antes de brilhar com a camisa do Glorioso. V
ersátil, Berg atuava em vários setores. Era meio-campista de origem, mas também jogava como falso ponta e atacante. Seu último clube profissional foi o América de Rio Preto.
Ele defendeu o time do interior paulista no estadual de 1996.
Clubes que Berg defendeu
Rio Negro - 1982 a 83, tendo sido contemporâneo de Gilmar Popoca (ex-Flamengo e Campeão Mundial com a Seleção Brasileira Sub-20 em 1983) nos juvenis. Campeão estadual em 1982.
Botafogo - 1983 a 1990. Foi contratado após roubar a cena em jogos contra o Flamengo e o Fluminense no Campeonato Brasileiro de 1983, empate em 1x1 e vitória por 3x1, respectivamente. Destaque em anos de jejuns do clube, juntamente com Josimar, Alemão e Helinho, faturou a Bola de Ouro da Revista Placar como ponta-esquerda em 1987. Integrou os elencos que ganharam o Campeonato
Carioca em 1989 e 90, embora quase não tenha jogado devido a contusões.
Daí em diante, perambulou por Cerro Portenho do Paraguai - 1991, Atlético Paranaense - 1991, Coritiba - 1990 e 1992, América do Rio - 1992 e 93, voltou brevemente ao Botafogo em 1993, Americano de Campos - 1994 e 95 e, por fim, América de São José do Rio
Preto, em 1996.
No Paulistão, fez um dos gols na vitória de 3x1 sobre o São Paulo em Rio Preto, num jogo em que o maranhense criado em Manaus França marcou de bicicleta para o Tricolor do Morumbi. Nessa partida, Berg foi substituído após sentir um "mal súbito?, um prenúncio de que sua saúde corria riscos mas que não chamou a atenção dos médicos do clube interiorano. Colaboração do leitor Armando Bandeira Júnior
