Fundado em 26 de agosto de 1914, por imigrantes da colônia italiana em São Paulo, o Palmeiras adotou as cores verde, vermelho e branco da bandeira italiana para representá-lo.
Como de costume, as cores influenciaram na formação do escudo, que em 1915 foram reproduzidas com as letras arcaicas “P” e “I”, com o tom branco sobre o lado esquerdo do peito do uniforme verde. Este, foi utilizado no primeiro jogo amistoso da equipe (Palestra Itália 2 x 0 Savóia, em Votorantim, no dia 24 de janeiro de 1915).
No ano seguinte, o escudo ganhou sua primeira alteração. A diretoria do clube optou por estampar a Cruz de Savóia, símbolo da Casa Real Italiana para a disputa do Campeonato Paulista de 1916.
Em 1917, as letras “P” e “I” voltaram com força total, mas desta vez, orladas por um triângulo na cor verde. Ainda na busca por simbolizar todas as cores da Itália, em 1918 o formato triangular foi mantido, mas ganhou contorno na cor vermelha. No centro, as letras entrecortando-se mudaram apenas para a cor verde. Esta última novidade fora modificada em 1919, quando o formato passou a ser circular e as letras intercalando-se entre o verde e o vermelho. Foi o escudo utilizado no primeiro título palestrino do Campeonato Paulista de 1920.
Tempos mais tarde, em 1928, as letras passaram a ser vermelhas e após nove anos, em 1937, o fundo passou de branco para verde.
Foi então que, em 1942, surge o primeiro escudo posterior a mudança do nome Palestra Itália para Palmeiras. Assim, figuram somente verde e o branco estampando o “P” dentro do círculo.
E em 1959, o brasão sofre sua última metamorfose. O tradicional “P” dá lugar a um novo escudo, o qual permanece até os dias atuais. Adota-se também o nome da instituição em letras garrafais e oito estrelas, que significam o mês de fundação do clube.
Assim como o escudo, a camisa passou por várias mutações. O primeiro uniforme foi composto por camisa toda verde, calção branco e meias verdes com uma faixa branca e outra vermelha. Em 1916, ano da estreia no Paulistão, foi inserido uma faixa larga horizontal na cor branca bem ao centro da camisa verde, com a cruz de Savóia no lugar das letras “P” e “I” de antes.
Os anos de 1929 e 1931 foram marcados por uma inusitada surpresa, quando o Palmeiras jogou de azul contra Ferencvaros, da Hungria e voltaria usar a cor azul em 1954, diante o Corinthians.
Após a troca do nome para “Palestra de São Paulo” e, posteriormente, Palmeiras, devido imposição do governo brasileiro por causa do rompimento das relações diplomáticas com países do “Eixo” (Alemanha, Itália e Japão) em decorrência da Segunda Guerra Mundial, o vermelho foi abandonado das cores oficiais do clube. Assim, o uniforme padrão passou a ser camisa verde, calção branco e meias verdes, e o segundo uniforme composto por camisa branca, calção verde e meias brancas.
Com a modernização e a tecnologia em alta na década de 90, os uniformes acompanharam também essas novidades. Na era Parmalat, a camisa ganhou listras finas verticais brancas. Isso durou alguns anos e posteriormente o verde figurou por completo mais uma vez. Agora, a torcida espera que os tempos de glórias sejam recuperados, assim como o passado, a melhor lembrança de todo palmeirense.
Confira nas fotos abaixo, a evolução do escudo e do uniforme do Palmeiras:
Em 1914.
Em 1920.
Em 1934.
Em 1944.
Em 1951.
Em 1954.
Em 1964.
Em 1965.
Em 1972.
Em 1974.
Em 1984.
Em 1993.
Em 1994.
Em 1999.
Em 2008.
Em 2012.
Em 2014.
Em 2014.
Imagens: Túlio Nassif/Portal TT, Portal TT e UOL
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