O técnico Tite deixará a Coreia do Sul satisfeito com o desempenho da seleção brasileira no amistoso contra os donos da casa nesta quinta-feira (2). Após a goleada brasileira por 5 a 1 diante dos sul-coreanos, o treinador festejou o bom futebol apresentado pela equipe.
Questionado sobre o desempenho verde e amarelo, Tite destacou as dificuldades enfrentadas pela equipe, como o fuso horário e o desgaste da viagem longa, e valorizou o ataque com muita velocidade, formado por Neymar, Raphinha e e Richarlison no início da partida, mas que teve ainda Vinicius Junior, Gabriel Jesus e Matheus Cunha na segunda etapa.
˜A seleção brasileira esteve num patamar de desempenho em jogos recentes nossos. Fazer isso fora de casa, em ambiente e situação diferente, com nosso relógio biológico, com o fuso, é difícil. Tive que tomar um bando de café e, se não estiver com a cabeça legal, é difícil fazer isso com esse nível de desempenho. Gostei não só de quem começou entre os 11, mas de quem entrou. Ainda mais com alguns atletas vindo depois e trazendo esse nível de desempenho. Eu falo das "perninhas rápidas". Quanto mais o Fábio (Mahseradjian) colocar, mais o adversário se desgasta. A Seleção teve um padrão de atuação dos últimos jogos”, comentou Tite, que respondeu o que mais gostou no desempenho brasileiro.
“As construções e os perninhas rápidas. Os dois externos. A gente ajustou no intervalo porque o Raphinha estava vindo buscar muito atrás a bola. Ele tem a jogada construída e pensa na combinação com Neymar. No primeiro tempo a gente tinha que ter ele mais na última linha e eu dizia, "Calma, espera". Gostei de ter tomado o empate e ter mantido o nível de concentração. No pênalti, devemos ter ficado circulando a bola mais de um minuto e meio. Foi 1:40 até ter a infiltração. O Alex Sandro não é o jogador que fica lá na frente, vem de trás para surpreender. Esse aspecto também, tomar o empate e manter o nível de concentração, a bola não queimar no pé, rodar até encontrar o espaço”, comentou o treinador.
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