Atacante do Flamengo não finalizou nenhuma vez diante do Peru. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Atacante do Flamengo não finalizou nenhuma vez diante do Peru. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A goleada e o bom desempenho da seleção brasileira sobre o Peru na última quinta-feira (17), pela segunda rodada do grupo B da Copa América não esconderam um ponto fraco do time. Com atuação abaixo de seus companheiros, Gabigol esteve longe de seus melhores dias, mas ainda assim foi defendido pelo técnico Tite.

Em sua coletiva de imprensa, o treinador brasileiro reconheceu que o atacante do Flamengo não foi bem, mas pediu calma para que o Gabi deslanche na seleção.

“Calma. O futebol é feito de calma. Se não a gente cria uma expectativa excessiva e acha que o jogador já tem que entrar e produzir tudo o que ele faz no seu clube. Mexemos numa equipe toda. Tivemos seis modificações de um jogo para outro O futebol é uma engrenagem, ele demora um pouquinho para se ajustar. No segundo tempo, usamos um número grande de atacantes, porque a gente achou que era o que o jogo pedia. Talvez, se tivesse o Everton com Gabriel e Neymar, seria melhor. Esses ajustes, a gente tem que ter calma. A gente vai trabalhando essas situações”, comentou Tite.

Complementando a resposta do treinador, o auxiliar Cléber Xavier explicou que a defesa peruana dificultou o jogo de Gabigol e destacou que a equipe brasileira não o serviu como deveria.

“A gente tem mudado, dado oportunidade para todos, Gabriel entrou muito bem no jogo anterior, e hoje tivemos muita dificuldade para encontrar espaço. Era agressiva a marcação do Peru, subindo para uma média, alta nos dificultando bastante. O Gabriel foi substituído, a equipe no primeiro tempo não ajudou, porque ele é um jogador de finalização. Outras oportunidades vão aparecer, ele vai brilhar. No coletivo, um brilha em um dia, em outro dia é outro”, disse o auxiliar.

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