O Brasil está muito "iscangaiado" desde Pedro Álvares Cabral

O Brasil está muito "iscangaiado" desde Pedro Álvares Cabral

Ah, que Carnaval molhado aqui no Sul de Minas!

Mas chuva é muuuuuiiiitoooo mais importante que essa perda de tempo para um país que não está para brincadeira.

A agricultura, ave rara da economia brasileira, agradece.

E eu espero um dia chegar a agradecer aos nossos novos governantes federais, estaduais e municipais.

Mas não será fácil.

O Brasil está muito "iscangaiado" desde Pedro Álvares Cabral e governar em nosso país é tão difícil quanto um time entrar em campo com nove jogadores contra 11.

Zé Dirceu, a quem não conheço ou simpatizo, como ao seu partido, e que nasceu também aqui no pedaço em Passa Quatro-MG, falou uma verdade no último 19 de dezembro: "Deixa o Bolsonaro assumir e aí ele verá como a cadeira queima".

E queima para qualquer um, como a do já sem graça Tite, por exemplo, "noutro prisma".

Da mesma forma que o super goleiro Cássio "deveria ser impedido de defender pênalti por ser bom e grande demais", Tite bem que poderia ser “proibido de dar coletivas".

Ele é chato em excesso e sua chatice aumenta na mesma proporção da involução de sua seleção.

Tem toda a razão o "palmeirense" Vitor Guedes do Agora São Paulo: "Ouvir jogo apoiado, externo aberto no corredor, terço do campo e externo pela esquerda é para encerrar qualquer entrevista”.

E se isso não bastasse, Tite, ao insistir com Gabriel Jesus, inventou agora a "convocação-remorso".

Chamando e escalando o jovem atacante, ainda em formação técnica, física e psicológica, como "zagueiro" na Copa da Rússia, ele arrebentou com a cabeça do reserva do Manchester City e ele não consegue mais se recuperar.

Insisto: Gabriel Jesus na seleção é "convocação-remorso".

Da mesma forma que, até recentemente, Paulinho e Renato Augusto foram "convocações-gratidão" pelos títulos corintianos da Libertadores e do Mundial que o levaram para a CBF.

Já com Cássio, Tite, incoerente, pratica a "convocação-ingratidão".

Ora, há anos o melhor goleiro do Brasil, milagroso na Libertadores-2012 e no Mundial diante do Chelsea, tem que estar na seleção e deveria ter sido nosso goleiro na Rússia.

Alisson só ganha do Cássio no quesito carnavalesco de "beleza de alegoria".

No mais, obrigado ao "Nenê" Caio Avallone pelas palavras escritas no Twitter sobre sua foto por mim publicada com o pai Roberto Avallone na redação do Jornal da Tarde nos anos 70, e republicada abaixo.

É a melhor foto da vida do Avallone, exclamação!

E agradeço também ao dentista Cláudio De Stefano por me creditar e cumprimentar pelos "furos" sobre os temas "Neymar, Santos, Justiça e Barcelona" e "CBF, Teixeira, Marin, Hawilla, Havelange, Blatter, Del Nero e Fifa".

Bondade, doutor!

A de Neymar assumo com orgulho, certo, Boechat?

Mas quanto aos outros belos e ousados trabalhos, infelizmente não há nada de meu DNA, mas de Sérgio Rangel, do Rio, de Juca Kfouri, de São Paulo, e de Jamil Chade, da Suíça.

E Vital Bataglia, lá atrás, já sentia também o forte e fedorento odor “cartolístico”.

Então, é isso, bom Carnaval e aproveito para dormir uns cinco dias.

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