O meio-campista do Bayern de Munique também falou sobre o famoso 7 a 1

O meio-campista do Bayern de Munique também falou sobre o famoso 7 a 1

O meio-campista Thiago Alcântara jogou dos 10 aos 14 anos nas categorias de base do Flamengo, seu time do coração. Hoje, aos 24 anos de idade, o brasileiro naturalizado espanhol não faz duras criticas à organização de sua terra natal.

"A qualidade do Brasil é indiscutível. Os jogadores brasileiros têm a maior técnica e a maior qualidade do mundo. Em nenhum lugar do mundo, você vai achar essa técnica. Só que é certo que é a pior organização do mundo. O futebol brasileiro tem a pior organização do mundo. Você tem que ter uma balança e fazer as coisas certas dos dois lados. Não vale só a técnica, senão do outro lado desequilibra. Então, seria legal achar essa compensação. As categorias de base devem ajudar no desenvolvimento dos jogadores, não digo desenvolver só para vender mais tarde, mas para fazer deles melhores jogadores mesmo e com uma carreira boa. Acho que é isso que falta: essa organização na base e também mais seriedade nos clubes para acreditarem num treinador durante mais anos, dando sequência ao trabalho dele", afirmou o jogador, em entrevista ao GloboEsporte.com.

O jogador comenta sobre a possibilidade de jogar no Brasil. "Não está nos meus planos, mas nunca se sabe. O meu pai jogou no Vasco, eu sou torcedor do Flamengo, e quando estava jogando lá, joguei no Flamengo. Mas não diria só vou jogar nesse ou naquele time. Nunca pensei em jogar no Brasil", completou Thiago.

O meio-campista do Bayern de Munique também falou sobre o famoso 7 a 1: "Simplesmente é um tema de ordem. A qualidade do Brasil é indiscutível. Os jogadores brasileiros têm a maior técnica e a maior qualidade do mundo. Em nenhum lugar do mundo, você vai achar essa técnica. Só que é certo que é a pior organização do mundo. O futebol brasileiro tem a pior organização do mundo. Você tem que ter uma balança e fazer as coisas certas dos dois lados. Não vale só a técnica, senão do outro lado desequilibra. Então, seria legal achar essa compensação. As categorias de base devem ajudar no desenvolvimento dos jogadores, não digo desenvolver só para vender mais tarde, mas para fazer deles melhores jogadores mesmo e com uma carreira boa. Acho que é isso que falta: essa organização na base e também mais seriedade nos clubes para acreditarem num treinador durante mais anos, dando sequência ao trabalho dele. Mas repito, eu acompanho o futebol brasileiro, mas não acompanho o suficiente para poder criticar as coisas por lá", finalizou o armador. 

Foto: UOL

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