O grito de campeão era tão certo como o amanhecer depois da noite. O Palmeiras manteve-se líder durante dois terços do Brasileirão e foi um time de uma regularidade impressionante. Houve momentos em que ganhou mesmo sem jogar bem, mas isso não pode ser atribuído à sorte. Havia um sistemático planejamento dentro e fora de campo, e um elenco cheio de alternativas à disposição de Cuca.
Essa vitória sobre a Chapecoense foi apenas a confirmação do bom trabalho. A Chape facilitou porque está com a cabeça na final da Copa Sul-Americanaca, mas o Palmeiras não tem nada com isso.
Difícil eleger os principais destaques do Verdão nessa campanha. Mas é inegável que o goleiro Jailson, que teve a enorme responsabilidade de substituir Fernando Prass, é um deles. Discreto e seguro, como todo goleiro deve ser.
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Também não há como negar o mérito do técnico Cuca por achar lugar para Tche-Tche e Roger Guedes, reforços que chegaram para “compor o elenco”. São dois motores no meio de campo.
O incansável Zé Roberto foi o líder sem necessariamente ser o capitão. E o irrequieto Dudu ganhou maturidade com a braçadeira e passou a jogar bola como nunca. Claro, que não dá para esquecer de Gabriel Jesus, esse menino que pode explodir como uma estrela mundial a partir de 2017, quando será dirigido por Pep Guardiola no Machester City.
O torcedor palmeirense, que há dois anos vivia a angustia de ver seu time sempre ameaçado de rebaixamento, está rindo à toa. Rindo inclusive daqueles que - na ânsia de achar defeitos nesse time quase imbativel - criticaram a tática do “Cucabol”.
Você sabe, né? Cucabol são as cobranças de lateral de Moises que funcionam quase como escanteios. O que há de errado nisso, pelamordedeus?
Então, fica combinado assim: o Cucagol é o campeão antecipado do Brasil em 2016. O resto é mimimi.
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