Equipe verde e amarela tem recebido duras críticas após derrota para a Argentina na Copa América. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Equipe verde e amarela tem recebido duras críticas após derrota para a Argentina na Copa América. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A derrota do Brasil diante da Argentina, na grande final da Copa América, em pleno Maracanã, teve o efeito que se esperava: muitas e duríssimas críticas à seleção brasileira e ao técnico Tite.

Até aí, nenhuma novidade. A relação do brasileiro com a seleção é assim: ou ganha, ou então é uma porcaria. Não há meio termo. As polêmicas políticas pré-Copa América aumentaram a rejeição, especialmente com o treinador. Mas as críticas vêm desde a campanha na Copa do Mundo de 2018, quando o time se apresentou mal e acabou eliminado pela Bélgica nas quartas de final.

Mas será que a seleção brasileira hoje é tão fraca assim?

A resposta é não! O Brasil tem hoje um time forte, competitivo. E isso não significa que não precisa evoluir.

Há cinco anos no comando da seleção, Tite construiu um time sólido defensivamente. A seleção brasileira é uma equipe que sofre poucos gols e que normalmente controle bem seus jogos, seja se fechando bem quando não tem a bola, ou trabalhando a troca de passes quando tem a posse.

Crítica importante feita ao time de Tite na Copa de 2018, a falta de variação de jogo também começa a ser superada. O Brasil tem hoje ao menos três variações táticas importantes (uma delas com dois volantes e Neymar como atacante pelos lados; outra com apenas um volante, Paquetá recuado e Neymar jogando como meia, com três atacantes a sua frente; e outra delas com dois volantes, Neymar como meia e dois atacantes a sua frente).

De qualquer modo, falta repertório sim! Especialmente quando a equipe enfrenta defesas bem fechadas ou se vê em situações adversas, encontra muitas dificuldades e só uma maior variação pode resolver esse problema. E diante disso, vemos que ofensivamente o time ainda tem o que evoluir. Outro ponto importante é a intensidade do time: especialmente quando assistimos jogos da Eurocopa, envolvendo as principais seleções do mundo, fica claro que o Brasil joga em outra rotação e isso é um problema.

Há pontos importantes para evoluir. Mas é fato que o Brasil está longe de ser uma seleção de terceiro escalão como muitos tentam argumentar. O time de Tite não é o melhor do mundo, mas joga de igual para igual e compete com qualquer outra seleção hoje.

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