Saudade: Há três anos morria o narrador Januário de Oliveira, criador de bordões marcantes
Saudade: Há três anos morria o narrador Januário de Oliveira, criador de bordões marcantes
Por Marcos Júnior Micheletti - 31/05/2024 15:00
Aposentado, ele residia em Natal-RN
Um dos ícones da narração esportiva brasileira, Januário de Oliveira morria há exatos três anos, em decorrência de complicações provocadas por diabetes. Gaúcho do município de Alegrete, onde nascera em 12 de fevereiro de 1940, Januário estava com 81 anos.
FRASES QUE "PEGARAM"
Januário de Oliveira ficou famoso com frases que se popularizaram no meio futebolístico, como "tá lá um corpo estendido no chão", utilizada quando um jogador se machucava e ficava deitado no gramado, "Cruel, muito cruel...", que servia para elogiar um artilheiro e "Sinistro, muito sinistro...", quando algum jogador ou árbitro cometia alguma falha.
Januário foi responsável também por dar apelidos a muitos jogadores, entre eles Ézio, o "Super Ézio", o centroavante Charles (Bahia e Flamengo), o "Príncipe Charles", Sávio, o "Anjo Loiro da Gávea", "Tá, Té, Tí, Tó, Túlio…", o volante e lateral Charles do Flamengo, o "Charles Guerreiro" e Valdeir (ex-Botafogo) que ganhou a alcunha de "The Flash”.
Januário de Oliveira estava aposentado desde 1998, enfrentando problemas de visão, provenientes da diabetes, e residia à beira-mar, em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Da esquerda para a direita, em pé: Vilibaldo Alves (Itatiaia), Jorge Marins (operador da Mauá, Rio), Luís Orlando (Mauá), Paulo Roberto (Itatiaia), João Saldanha (Globo), um mexicano, atrás dele Jorge Cury (Globo), na frente Valdir Amaral (Globo), o grande árbitro, escritor e jornalista Pedro Escartin (Fifa), Orlando Batista (Mauá), um mexicano, Flávio Araújo (Bandeirantes) Joseval Peixoto (Jovem Pan), Denys Menezes (Globo), Osvaldo Faria (Itatiaia), Roberto Silva (Bandeirantes) e Luiz Carlos Alves. (Itatiaia). Agachados: Luís Mendes (Globo), Flávio Alcarraz Gomes (Coordenador Geral), Ademir Marques de Menezes (Mauá), um mexicano, outro mexicano e Januário de Oliveria (Mauá)
Aqui, no Cairo (EGI), Januário curte mais uma das belas viagens que a profissão o proporcionou.
Em Israel, ele fez questão de visitar as famosas ruinas de Jericó.
Januário de Oliveira, "matando" o tempo no Mar Morto.
Januário de Oliveira, em Alexandria, na praia do Cassino.
Januário, muito bem protegido por dois soldados árabes.
Acima, veja o time formado pelos jornalistas brasileiros na Copa do México, em 1970. Em pé: Antônio "Tim" Teixeira, Hideki Takizawa, Januário de Oliveira, José Trajano, Vital Battaglia e Juarez Soares. Agachados: Ademir de Menezes, Armando Nogueira, Guilherme Cunha, Dácio de Almeida e Sérgio Leitão
Foto de 2007 enviada pelo próprio Januário de Oliveira
Nos anos 80, durante programa de televisão. Foto: Reprodução
Januário e família em Paris, na França, em 2015. Foto: arquivo pessoal
Januário em Paris, na França, em 2015. Foto: arquivo pessoal
Januário em Paris, na França, em 2015. Foto: arquivo pessoal
Januário e família em Paris, na França, em 2015. Foto: arquivo pessoal
Januário e família no Rio Grande do Norte, em 2014. Foto: arquivo pessoal
Em 1956 e em 2014
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Ao 18 anos, no Egito, a serviço da ONU, na Guerra do Canal de Suez, em 1956. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Encontro de Romerito e Januário de Oliveira, em agosto de 2014. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Em 2013. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira
Em 2014. Foto: arquivo pessoal de Januário de Oliveira