Tricolor amarga resultados pífios dentro de campo e até troca de presidente. De modelo de gestão, o Tricolor passou a ser visto como um clube à beira do amadorismo e do precipício financeiro. Só um choque de gestão poderá recolocar o time do Morumbi nos trilhos. Opine!

Tricolor amarga resultados pífios dentro de campo e até troca de presidente. De modelo de gestão, o Tricolor passou a ser visto como um clube à beira do amadorismo e do precipício financeiro. Só um choque de gestão poderá recolocar o time do Morumbi nos trilhos. Opine!

O São Paulo precisa recomeçar do zero. Após uma temporada com seguidas humilhações, o Tricolor necessita de um choque de gestão para dar a volta por cima. O momento é delicado dentro e fora de campo e o clube tem obrigação de reagir, deixando o amadorismo e a arrogância dos últimos anos e partir para a profissionalização. É preciso apostar numa gestão competente que possa recolocar o clube nos eixos e no caminho dos títulos.

Dentro de campo, a goleada sofrida para os reservas do Corinthians por 6 a 1, domingo, em Itaquera, foi apenas a cereja no bolo de uma campanha pífia em se tratando de clássicos contra os maiores rivais.

O Tricolor fechou a temporada com 14 clássicos, amargando nove derrotas, três empates e apenas duas vitórias. O aproveitamento foi de apenas 21,4% e revela um saldo de gols de assustar: 11 gols marcados e 31 sofridos, apresentando um saldo de 20 negativo. Uma vergonha!

Fora de campo, o clube sofre com a crise entre seus dirigentes. Carlos Miguel Aidar, eleito pelo voto, deixou o cargo, acusado de corrupção. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, assumiu a presidência e herdou uma herança maldita. O Tricolor não tem dinheiro em caixa, sofre para quitar suas despesas e, de quebra, perderá suas principais estrelas ao final deste ano, entre elas o goleiro Rogério Ceni, que se aposentará após o Brasileirão.

A retomada promete ser árdua. A crise é enorme e tende a aumentar sem uma referência em campo. Sem Ceni, o Tricolor sofrerá sem um nome de peso para comandar o time dentro das quatro linhas. A dependência pelo camisa 1 é enorme.

Já na beirada do campo, o clube busca ainda um treinador que possa comandar uma reformulação necessária e urgente no elenco de atletas.

No entanto, é fora de campo que o clube precisa de um choque, mais precisamente em sua gestão. O São Paulo precisa de profissionais capazes de pensar o futebol de forma séria, sem amadorismo, tampouco passionalismo que toma conta dos cartolas brasileiros. O profissional não precisa ser são-paulino, apenas competente.

A temporada de 2016 promete ser desafiadora. O clube pode até figurar entre os clubes participantes da Libertadores da América, o que será um enorme alento diante da enxurrada de coisas ruins que assola o clube na temporada, mas não será possível fazer um papel digno da altura do clube com o modelo de administração presente no Morumbi. Tampouco com o elenco à disposição. O São Paulo precisa recomeçar. E do zero!

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Foto: UOL

 

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