Ufa! O torcedor santista finalmente conseguiu respirar um pouco aliviado. Ameaçadíssimo pela zona de rebaixamento, o Peixe bateu o Fluminense, saiu do Z4, reduziu suas probabilidades de queda e mostrou que tem bola para se colocar em posição muito mais confortável no Campeonato Brasileiro.
A vitória sobre o Tricolor das Laranjeiras foi o melhor jogo do Santos em muito tempo. E nos faz lembrar que o plantel santista não é para brigar na parte de baixo na tabela.
Óbvio que o Peixe não tem elenco para brigar por título, ou até mesmo por G4. Mas jogos com o de ontem mostram que esse grupo de jogadores tem potencial para, no mínimo, estar entre os dez primeiros colocados do Brasileirão.
Diante do Flu, o Peixe marcou de forma intensa, pressionou o adversário nos minutos iniciais, criou oportunidades, mostrou variação. O bom jogo na Vila passou especialmente pelas boas atuações do excelente zagueiro uruguaio Velázquez, do brilhante volante Vinicius Zanocelo e do experiente (e ainda muito útil) Diego Tardelli – o camisa 99, aliás, exercendo uma dupla função, jogando entre o meio, como um armador, e uma posição mais avançada, como centroavante.
Com dois goleiros de altíssimo nível, quatro bons zagueiros (alguns ainda jovens e instáveis, mas muito bons), boas opções para o, especialmente após chegadas de Camacho e Zanocelo, e o retorno de Jóbson, e atacantes de muito bom nível (embora nem todos em boa fase), o Peixe, em potencial, deveria estar no “Top 10”.
Mas isso não significa que o torcedor alvinegro pode respirar aliviado na reta final do Brasileirão. Embora pudesse estar em situação muito melhor, o Peixe não tem muitos motivos para comemorar, ainda vive um cenário delicadíssimo e sofrerá até o fim.
O Alvinegro Praiano tem agora 32 pontos (três de vantagem para o Juventude, primeiro clube dentro do Z4) e uma tabela complicadíssima pela frente. Nos últimos dez jogos, o Santos terá pela frente Athletico-PR (fora de casa), Palmeiras (em casa), Red Bull Bragantino (em casa), Atlético-GO (fora), Chapecoense (em casa), Corinthians (fora), Fortaleza (em casa), Internacional (fora), Flamengo (fora) e Cuiabá (em casa).
Para se salvar do inédito rebaixamento, o time de Carille precisa de, em tese, mais 13 pontos – Quatro vitórias e um empate – assim alcançaria o número “mágico” de 45 pontos, o suficiente para salvar as equipes em todas as edições do Brasileirão nesse formato. Minha aposta é que nessa sequência complicada, o Peixe faça entre 8 e 10 pontos. Será o suficiente?
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