O Santos promete não deixar barato a perda do volante Ronaldo, que rejeitou ir para o Peixe, e estuda cobrar o Flamengo na Justiça. O jovem jogador fazia parte do negócio entre os clubes pelo atacante Bruno Henrique, mas discordâncias entre a cúpula santista e o estafe do atleta melaram o negócio.
O clube da Vila Belmiro aceitou uma proposta de R$ 23 milhões mais o empréstimo de Ronaldo pelo antigo camisa 11, mas o presidente José Carlos Peres não entrou em acordo com o empresário do jogador, André Cury, e disse que o atleta queria receber "um dos maiores salários do elenco santista".
Cury nega a informação e diz que o pedido foi de R$ 80 mil durante o período de empréstimo, subindo para R$ 120 mil caso o Peixe exercesse o direito de compra do jogador, com valor fixado em 3 milhões de euros - cerca de R$ 12,5 milhões. Segundo o Santos, o agente pediu uma comissão que não estava prevista no acordo com o Flamengo e esse fato dificultou ainda mais o negócio, já que o Peixe pediu para o clube carioca arcar com o montante.
Sem Ronaldo, o Santos estuda acionar o Flamengo na Justiça para cobrar uma compensação pelo negócio acertado em contrato e que não foi cumprido. O setor jurídico do Peixe acredita que o clube está respaldado pela minuta do acordo e está confiante em receber uma indenização.
Outros jogadores do rubro-negro chegaram a interessar ao Santos, como o volante Jean Lucas e o atacante colombiano Fernando Uribe, mas o Flamengo rejeitou incluí-los no negócio. O Peixe até aceitaria que um dos jogadores substituíssem Ronaldo no acordo, mas a tendência é que o caso vá mesmo parar na Justiça.
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