O atacante alviverde se tornou também o maior artilheiro do time na história do torneio. Foto: Cesar Greco

O atacante alviverde se tornou também o maior artilheiro do time na história do torneio. Foto: Cesar Greco

Bicampeão da Libertadores defendendo o Palmeiras, Rony segue fazendo história com o manto alviverde na competição sul-americana. Com os dois gols marcados na vitória por 3 a 0 sobre o Cerro Porteño, na noite de quarta-feira (29), no Paraguai, o atacante alcançou a marca de dois dos maiores jogadores da história do futebol.

Camisa 10 do Verdão, Rony chegou a 16 gols na Libertadores em toda a sua carreira, e igualou outros dos camisas 10 dos mais relevantes de todos os tempos: Zico e Pelé.

Com isso, o atacante palmeirense é ao lado do Galinha de Quintino e do Rei do Futebol o 14º maior artilheiro brasileiro na Libertadores. Quem encabeça essa lista é Luizão, ex-Corinthians, Palmeiras e Vasco, que anotou 29 gols na competição em toda a sua carreira.

Os dois gols no Paraguai também colocaram Rony no topo da lista de maior artilheiro da história do Palmeiras na Libertadores. Rony abriu dois gols de vantagem de Raphael Veiga, que tem 14.

Após o feito do atacante, Abel Ferreira rasgou elogios ao atacante e ressaltou a postura de Rony dentro de campo.

“Tem aquilo que gosto de ver num homem, no jogador: caráter. A qualidade depois é com trabalho. Ele tem isso, caráter. Não sabia desse recorde dele. Tenho uma admiração e gratidão muito grande pelos nossos jogadores. Por isso que me custa, se são os nossos vizinhos criticando a nossa equipe, a gente já sabe como funciona. Agora, os meus? Os nossos? Os da minha família? Não posso aceitar perante estes números (recordes). Quem é que não erra na vida? Quem não faz besteiras? Quem é perfeito no seu trabalho? Eu não conheço ninguém perfeito”, disse Abel.

“Às vezes queremos que os jogadores sejam perfeitos, eles jogam com os pés, não com as mãos. Os jogadores jogam com a cabeça. Fico muito contente por ele (Rony), mas quando ele faz os gols agradece a quem lhe passou, àqueles que de trás cortaram, porque isso aqui é uma equipe, um elenco, é um time. Ganhamos quando nos transformamos em um time. O resto é consequência do nosso trabalho. Dos nomes que me fala, Zico, Pelé, estamos falando do Rony é fruto do trabalho de todo o grupo. Depois, dentro do coletivo, as individualidades vão surgindo de forma natural”, completou o treinador.

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