Adriano está fora do Atlético-PR. O atacante foi dispensado pelo clube paranaense, após faltar em treinamentos e o presidente Celso Petraglia constatar que o clima dentro do elenco piorou com a chegada do Imperador.

O avante soma mais um fiasco na carreira. Depois da Internazionale de Milão, último clube que o jogador atuou com brilho, Adriano acumula passagens frustrantes por Fiorentina, Parma, São Paulo, Roma, Corinthians e Atlético-PR.

Detalhe: o atacante defendeu o Flamengo com sucesso, em 2009, quando ajudou o Rubro-Negro a conquistar o Brasileirão. Porém, voltou depois à Gávea, em 2012, mas acabou dispensado pelo clube do coração e pelo mesmo motivo das demais demissões: indisciplina.

A pergunta é a seguinte: Qual será o novo clube do Imperador?

Pergunto sem ironia. Por mais que possa parecer bizarro, creio que aparecerá daqui a pouco um novo clube brasileiro com o desejo de rasgar dinheiro, oferecendo um contrato de trabalho para o jogador, que posa como ex-atleta há alguns anos.

Reitero o que tenho afirmado desde que Adriano chegou ao Corinthians, em 2011/2012. O atacante não precisa de contrato de trabalho, mas sim de tratamento. Adriano não tem estrutura para voltar a ser um jogador profissional. É fato.

O problema é que no Brasil a gestão é amadora e zelosa aos cofres dos clubes. Os dirigentes não administram as finanças dos times com o mesmo zelo que teriam com o seu dinheiro. Por isso, Adriano consegue cavar ainda espaço em clubes importantes do país.

Ilude-se quem acredita que o fato de ser contrato de produtividade o clube está protegido. Balela... Nem sempre o vínculo protege em 100% a agremiação, que acaba sofrendo prejuízo no momento do rompimento.

Acompanhei a passagem de Adriano pelo Corinthians e depois de mais de 60 atos de indisciplina, Adriano acabou dispensado e com uma indenização gorda nos bolsos. Uma falta de respeito enorme com os cofres dos clubes.

Adriano pode aparecer em breve num clube brasileiro, afinal já disse e repito: dirigentes brasileiros não têm comprometimento com as finanças das agremiações que presidem.

No entanto, o torcedor deveria repudiar iniciativas assim dos dirigentes. Adriano hoje é ex-jogador, ex-Imperador e faz mal ao clube que o contrata. Alguém duvida disso?

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Foto: UOL