Me abstive de quaisquer comentários após o GP da França, há uma semana.
A corrida em Paul Ricard, vencida por Hamilton, foi como aqueles jogos de futebol que terminam 0 x 0, com direito a furadas, poucas chances de gol e muitas bolas por cima do alambrado.
Li e ouvi muita coisa.
Muita gente indignada, dizendo que a F1 estava no fundo do poço, que algo precisava mudar.
Previsões tenebrosas para o futuro da categoria.
Nos chamados anos "românticos" da F1, assisti corridas absolutamente insossas.
O domínio da Mercedes foi o pano de fundo para o enjoo quase geral, uma grita pra lá de raivosa.
A F1 é o topo da qualidade da tecnologia no esporte a motor.
A Mercedes fabricou um ótimo chassi, tem um motor confiável e potente, um corpo técnico impecável, e pelo menos um piloto acima da média, Hamilton, que lidera com folga o Mundial.
Por isso, bem por isso, aplaudo em pé quando vejo uma equipe aniquilar a concorrência.
O resto é choradeira.
Quem não tem competência que não se estabeleça. É um velho ditado.
Hoje em dia isso poderia ser traduzido para "não sabe brincar, não desce para o play..."
A F1 nunca foi equilibrada e, tomara, nunca seja.
Do contrário torna-se outra coisa.
Senna, com sua imbatível McLaren-Honda, por exemplo, cansou de ganhar corridas largando da pole e despachando a concorrência para o inferno.
A Fórmula Indy, que utiliza um único modelo de chassi para todos no grid e apenas dois fornecedores de motores, tem distâncias abissais entre as ponteiras e as demais equipes.
Hoje, na F1, são os autódromos, bons ou ruins, os diferenciais para uma corrida.
Paul Ricard transformou-se em uma pista água com açúcar. A Mistral, sua grande reta, ganhou uma chicane, um presente de grego.
O velho Zeltweg, rebatizado de Red Bull Ring, preserva brita em suas curtas áreas de escape, que impedem relaxamentos naturais durante uma corrida ou mesmo um treino, que o digam Bottas e Verstappen.
Pistas boas, corridas boas. Simples assim.
Tirando os motores silenciosos, está tudo bem.
Aliás, graças ao pouco barulho deles ficou mais claro ouvir a vibração do público que acompanhava a corrida na Áustria, a cada ultrapassagem de Max Verstappen.
A F1 não está no fundo do poço.
Em uma semana os profetas do apocalipse foram emudecidos.
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