Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo, lamentou a morte de Juvenal Juvêncio, ex-presidente do clube. O dirigente faleceu na manhã desta quarta-feira após uma luta contra o câncer de próstata.

"È um momento de imensa tristeza para o São Paulo, é uma perda irreparável de um homem que dedicou toda a sua vida e toda a sua competência pra este clube que ele sempre amou e que tem por ele assim um reconhecimento de uma grande liderança, São Paulo está de luto que eu decretei por três dias e o São Paulo viverá a experiência de um homem que muito fez pelo clube e que merece de todos nós assim todas as nossas homenagens", disse ao UOL Esporte.

Em entrevista à rádio Bradesco, João Paulo de Jesus Lopes, que foi vice-presidente na gestão de Juvenal, exaltou seu trabalho.

"Período realmente muito positivo e acho que isso tem de ficar na memória do nosso torcedor. Memória de um grande dirigente, um dos três grandes junto com Laudo Natel e Marcelo Portugal. Vai deixar saudade", falou.

Outro ex-dirigente do São Paulo a falar foi Marco Aurélio. "Ele foi um grande líder, uma pessoa extraordinária, um grande presidente do São Paulo, cometeu excessos normais, de quem tem um poder grande. Mas a ele fica toda a minha admiração, meu carinho, meu respeito e meu amor", ressaltou ao UOL Esporte.

Leco sempre quis ser presidente do São Paulo e a sucessão de Juvenal era vista como natural, mas demorou para acontecer.

Primeiro, Juvenal aprovou a mudança de estatuto que aumentou a mandato de dois para três anos. Em 2011, ex-presidente usou a interpretação para justificar uma segunda reeleição.

Em 2013, Juvenal apoiou Aidar por medo que Leco perdesse a eleição no clube. O atual presidente só assumiu o clube com a renúncia de Aidar.

Juvenal teve uma piora em seu estado de saúde nos últimos dias e estava internado no hospital Sírio Libanês. Seu velório será nesta quarta-feira no Salão Nobre do Morumbi e o enterro será no Cemitério do Morumbi na quinta-feira pela manhã.

Foto: UOL