A grande verdade é a seguinte: Fábio Carille queria ir embora e o Corinthians não queria que ele ficasse.
O técnico estava bem no clube até a mudança de diretoria. Eu me lembro da primeira entrevista de Andrés Sanchez quando ganhou a eleição:
“Nós vamos avaliar o trabalho do Fábio…”
Avaliar? Como assim, cara pálida? O cara é campeão brasileiro e bicampeão paulista.
No dia 20 de julho de 2017, ouvi Fábio Carille dar esta declaração:
“Pode aparecer seleção brasileira ou o que for, eu só saio do Corinthians quando me mandarem embora”.
Pois foi exatamente o que aconteceu. A proposta do Al-Wehda chegou em boa hora. Não sei se foram dois caminhões de dinheiro, como Carille chegou a admitir esses dias, mas juntou a fome com a vontade de comer.
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