Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

A diferença do Palmeiras sobre o Corinthians foi tanta, que nem parecia um clássico. O placar de 4 a 0, jogando com uma equipe mista, até que ficou bom para o time de Vagner Mancini.

O time inconsistente, amedrontado, que perdeu para o river Plate por 2 a 0 – só não foi derrotado por mais e eliminado da Libertadores da América por causa do VAR, em noite estupenda e de protagonismo poucas vezes vistas -, ficou realmente no passado.

Contra o Grêmio, especialmente no primeiro tempo, o Palmeiras de Abel Ferreira, mostrou que, recuperado da inércia mostrada contra os argentinos, está muiito perto de fazer história nesta temporada pandêmica.

Ruma para levantar a tríplice coroa – Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que este mesmo elenco, recheado de ótimas alternativas técnicas e táticas, levantou o caneco do paulistão, ainda sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.

Afirmo aqui, sem devaneio, o Palmeiras será campeão, bi, na verdade, da Copa Libertadores, que tem final marcada, contra o Santos, dia 30, no Maracanã.]

E também não se se trata de fantasia, utopia ou quimera.

Se no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tem Flamengo, Galo, Internacional e São Paulo à sua frente e na Copa do Brasil o duelo não será nada fácil contra o Grêmio, na Liberta, a missão será mais tranquila diante do Santos.

O Palmeiras tem mais time do que o Santos.

Embora o técnico Abel Ferreira não tenha no elenco nenhum grande craque, um jogador inquestionável, capaz de decidir partidas – Rony ainda não atingiu este patamar -, tem às mãos jogadores de bom nível e com experiência suficiente para se transformarem em protagonistas.

Se Rony não está bem, Willian entra e resolve. Gabriel Veron, Gabiel Menino, Rafael Veiga, Zé Rafael, Gustavo Scarpa, Luiz Adriano, são inúmeras as opções que a comissão técnica tem para mudar o cenário de um jogo.

O Palmeiras, hoje, é um time equilibrado. Possui um sistema tático definido. É consistente, defensivamente e ofensivamente.

O Santos vive do poder de decisão, de chutes e dos gols de Marinho e Soteldo. Entrou na fase decisiva da Libertadores da América como azarão.

Tinha, na avaliação dos especialistas, 4 por cento de chance de chegar à final da competição.

Jogou tudo que podia contra o Grêmio que, seus jogadores e comissão técnica reconhecem, não foi tão competitivo como deveria ser.

Contra um Grêmio irreconhecível, o Santos se superou, realizou dois jogos quase perfeitos.

O Boca Juniors, adversário do Peixe na semifinal, nem parecia o Boca de outras decisões.

Sem brilho e sem garra, o Boca foi superado por um Santos extremamente aplicado na marcação e com muita velocidade e um aproveitamento irrepreensível no setor ofensivo.

Não terá, com certeza, a mesma facilidade contra o Palmeiras.

O Palmeiras certamente não cometerá o erro cometido por Grêmio e Boca Juniors.

Clube muito bem estruturado financeiramente – tem o aporte de um patrocinador generoso quando o assunto é investir grandes quantias -, o Palmeiras entra na decisão como favorito disparado.

Ávido por festejar a conquista da competição sulmericana de clubes – o que não acontece desde 1999 -, o torcedor palmeirense pode preparar a roupa de festa.

A chance de ficar com o título de bicampeão da liberta e de ir em busca do inédito e sonhado Mundial de clubes é imensa.

Palmeirense, pode comemorar.

 

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