Verdão e Mengo decidem a Libertadores no dia 27 de novembro. Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Verdão e Mengo decidem a Libertadores no dia 27 de novembro. Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

A final da Libertadores da América está definida: os dois últimos campeões do torneio, Palmeiras e Flamengo, tentam confirmar a soberania no continente e protagonizarão a grande decisão do torneio sul-americano.

Protagonistas do futebol brasileiro e continental nos últimos anos, as duas equipes viram crescer a rivalidade nos últimos anos. Não por acaso, afinal Verdão e Fla são os dois clubes com projetos financeiros melhor estruturados, mais sólidos e com maior planejamento de longo prazo. Hoje colhem os frutos.

Para a grande final da Libertadores, Palmeiras e Flamengo chegam com ideias distintas de jogo. Pode-se esperar que a decisão, marcada para 27 de novembro, no estádio Centenário, no Uruguai, seja o confronto do jogo extremamente organizado e pragmático contra o improviso muitas vezes excessivo.

No Verdão, o técnico Abel Ferreira preza por posicionamentos bem definidos e não tem vergonha de colocar o time numa postura mais reativa para explorar os erros dos adversários. O Palmeiras não encanta, não é vistoso e não proporciona jogos cheios de alternativas e emoções. É sim pragmático. E isso não é necessariamente um problema, afinal, com esse estilo conquistou a Copa do Brasil, a Libertadores, briga pelo título Brasileiro e chegou a mais uma final continental.

Já o Fla aposta no talento e no improviso. Aquela organização vista com os treinadores anteriores e, especialmente os movimentos extremamente coordenados e organizados dos tempos de Jorge Jesus não existe mais. Com Renato Gaúcho, a aposta rubro-negra é potencializar as individualidades e, a partir de elenco extremamente talentoso, vai avançando e vencendo. O jogo flamenguista hoje é em cima do improviso, e não necessariamente no melhor sentido dessa expressão.

A expectativa, claro, é de uma final espetacular e equilibrada. O curioso é que o que sobra em um lado da final, acaba faltando em outra. Certamente o Palmeiras seria um clube imbatível com uma pitadinha do improviso do jogo flamenguista. O mesmo vale para o Mengão, que seria uma potência ainda maior se tivesse um pouquinho da organização palmeirense.

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