Verdão vem em queda livre e não vence há sete jogos. Foto: Cesar Greco

Verdão vem em queda livre e não vence há sete jogos. Foto: Cesar Greco

Independente de característica, filosofia de jogo, ideias táticas, um ponto fortíssimo do Palmeiras desde 2020, quando ainda era treinado por Vanderlei Luxemburgo, e que foi potencializado com Abel Ferreira era a regularidade da equipe. Jogando mais ou menos ofensivo, desfalcado ou não, o Verdão oscilava pouquíssimo.

O tempo passou e, apesar de estar classificado para a final da Libertadores, o time do Allianz Parque parece piorar a cada semana.

Mais conservador, o Verdão parece ter “abraçado a mediocridade”. Isso não é necessariamente ruim. Ao escolher esse caminho, a equipe alviverde optou por ideias de jogo mais reativas, simples, menos vistosas, decidiu não privilegiar o espetáculo e o jogo bonito, e sem a regularidade e a eficiência. A questão é que ao andar de mãos dadas com a mediocridade (no sentido de mediano), o Palmeiras mostra ter se perdido.

A crítica recorrente ao futebol palmeirenses sob o comando de Abel Ferreira nos últimos tempo tem sido a falta de repertório no jeito de jogar. Pouca variação para jogos em que se defender a contra-atacar não bastam.

Pois esse é um ponto que parece se agravar. O Verdão tem cada vez mais dificuldade de encaixar seu jogo, mesmo quando encara equipes que dão o espaço para contragolpes.

Hoje o Palmeiras é um time comum, mediano, medíocre e, cada vez mais, pouco confiável. É pouco para um clube que tem um dos maiores orçamentos do país e que montou um dos elencos mais equilibrados do Brasileirão. O título do campeonato nacional já foi embora, resta ao Verdão agora se manter no G4.

Mas a Libertadores ainda tem uma final a ser jogada e para jogar de igual para igual diante do Flamengo, o Palmeiras vai precisar reviver seus melhores dias na Era Abel Ferreira. A questão é que hoje isso está muito distante!

Últimas do seu time