"Nós não estamos sabendo de nada"

"Nós não estamos sabendo de nada"

Mauro Martins disse que o atacante, que está na mira do Corinthians, não recebeu nenhuma investida do Timão e vai esperar até o fim do contrato com a China para tomar qualquer decisão

Na mira do Corinthians para reforçar a equipe na temporada 2017, Marcelo Moreno, ex-Cruzeiro, é um sonho antigo da diretoria corintiana, que supostamente teria sondado o jogador. Entretanto, o pai do boliviano, Mauro Martins, desmentiu qualquer boato sobre investidas do clube alvinegro.

"Nós não estamos sabendo de nada", revelou à Rádio Bandeirantes. "Nós conversamos na última partida que ele veio fazer aqui (na Bolívia) contra o Peru, mas ele não disse nada, porque tem um contrato para cumprir. Ele vai esperar acabar o contrato para fazer qualquer coisa", continuou.

Martins também ressaltou que o filho terá que escolher entre o futebol mais técnico da América do Sul, caso recebeba uma proposta oficial, e o dinheiro que ganha na China.

"O Sul-Americano é mais o nome futebolístico, a China é financeiro. Mas quem vai decidir é ele", disse.

Desde a saída de Vágner Love no fim de 2015, nenhum jogador conseguiu se firmar na posição. Nesta temporada, os atacantes Luciano, André, Romero e Lucca, não agradaram ao ocupar a vaga. Gustavo, recém-chegado do Criciúma, ainda não é considerado pronto para a titularidade. Portanto, a prioridade do Corinthians é trazer um centroavante.

Dentre os nomes cogitados - entre eles também estão Sassá, do Botafogo, e Rafael Moura, do Figueirense -, o de Marcelo Moreno é um dos que mais agrada aos dirigentes pela qualidade. Porém, a necessidade de grande investimento financeiro poderia ser um obstáculo na contratação.

Atuando no Changchun Yatai, da China, o centroavante recebe livre de impostos mais de R$ 1 milhão por mês, valor exorbitante para os cofres do Timão. Além disso, o jogador já é especulado em outras equipes chinesas com propostas ainda maiores.

Mesmo que os valores sejam altos, o contrato de Moreno, que acaba em novembro de 2016, poderia facilitar a negociação, já que o Corinthians não precisaria investir na compra de direitos econômicos.

Foto: Divulgação

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