Quero que o Neymar prove que estou errado. Mas penso que o tempo passou para o Neymar, como passa para todos nós. E com o tempo não tem conversa, não tem negociação, tanto faz ser rico, ou pobre.
Ser rico, milionário, bilionário, como Neymar, não basta para que volte a ser o que era.
O que foi no Santos, quando iniciou a carreira, foi no Barça.
O declínio, poucos perceberam, começou no PSG.
Poucos notaram que os arranques do meio-de-campo, desviando dos adversários, com agilidade, muita, velocidade, rarearam após a saída do Barça mas, principalmente, do Santos.
Sem os arranques imprevisíveis e imparáveis, Neymar passa a ser um jogador comum.
Comum, pois Neymar tem muitas dificuldades para dar poucos toques na bola. Ele quer o drible, provoca, se alimenta dos dribles.
E então, sem a agilidade de outrora, vira presa fácil para os adversários.
Neymar está mais forte do que era.
Normal.
Ganhou massa muscular.
O menino mirrado que Luxemburgo chamava de filé de borboleta ficou no passado.
Normal.
Agora, o ideal seria se Neymar evitasse ficar muito tempo com a bola.
Mas, pelo que se vê, ele não consegue.
Em sua volta ao Brasil, Neymar anda apanhando dos adversários. E não se trata de simulação. O que ocorre é que ele não tem mais a facilidade que possuía para deixar os adversários para trás.
O confronto, o choque, acontece a todo instante.
Estou sendo precipitado?
Espero que sim.
Torço para estar enganado.
Os jogos que virão pelo Campeonato Paulista vão dizer se este velho escriba foi açodado (apressado) demais ao escrever este texto.
Vamos aguardar...
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