O prestígio do técnico já foi tão grande que chegaram a `sugeri-lo` à Presidência

O prestígio do técnico já foi tão grande que chegaram a `sugeri-lo` à Presidência

Empatar com o Panamá não foi a pior coisa do mundo, mas é um vexame internacional. Mais que isto: Tite passou a sofrer uma pressão nunca vista dentro da seleção brasileira.
 
Precisa jogar bem e vencer bem o amistoso de hoje contra a República Tcheca. É um adversário mais difícil, mas o treinador colocará o que tem de melhor em campo.
 
“O que tem de melhor”, esse é o xis da questão. Desde o dia 20 de junho de 2016, quando assumiu o comando do time, Tite prometeu que seria criterioso e justo em suas convocações.
 
O Brasil, que estava caindo pelas tabelas nas Eliminatórias, danou-se a ganhar de todo mundo. Tite virou uma unanimidade. Houve até quem sugerisse “Tite presidente”, lembram?
 
Mas agora o vento mudou de direção. E não foi apenas por causa do empate com o Panamá. O motivo é outro. O problema de Tite são os equívocos em suas listas de convocações.
 
Nesta última chamada, por exemplo, não deu pra entender Daniel Alves, se o objetivo era observar novos nomes. Tampouco esse tal de Alex Telles, que só foi chamado porque é do Porto e o primeiro amistoso seria na cidade do Porto. Isso é um gesto muito tosco, muito bisonho.
 
Mas vamos lá que tem mais coisas pra lamentar: se houvesse critério, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus não mereciam entrar na lista. Não estão jogando em seus clubes, não podem estar na seleção brasileira.
 
E porque não chamar Dudu, do Palmeiras? E por que nunca deu uma chance a Luan, do Grêmio? Olha, sinceramente, Luan é melhor do que Felipe Anderson, muito melhor.
 
Outra coisa: Tite não chamaria Vinícius Jr se não fosse o clamor da imprensa.
 
Você quer saber? Tite parece que perdeu a noção.
 
Tem que tomar cuidado pra não perder o emprego.
 
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