O Pugilato (hoje boxe) surgiu a partir dos vigésimos-oitavos Jogos Olímpicos (668 a.C) e o primeiro vencedor foi Onomaste.
No início era praticado com a mãos limpas, com o tempo para protege-las, foram introduzidas longas e estreitas tiras de couro. Com essas correias eram envolvidos os pulsos, polegares e, unidos, os quatro dedos das mãos (como anexo a coluna).
Os primeiros pugilistas possuíam apurada técnica e dedicavam-se a árduo treinamento. Entre os exercícios havia um semelhante à "sombra pugilística".
Numa sala especial, sacos de areia eram mantidos suspensos no teto. Quando esmurrados, serviam para aumentar a força.
O pugilismo tinha lugar no centro do estádio. Em lugar visível a todos espectadores, era traçado um circulo, onde ocorria o combate. Não havia separação por categoria. Todos eram incluídos numa só classe.
Não havia limite de tempo e durante a luta ocorria pausas para descanso, anunciadas pelo som de flautas. Era considerado vencedor aquele que pusesse o adversário fora de combate por nocaute, ou o levasse a abandonar a luta em virtude de esgotamento ou lesão. Quando pretendia declarar-se vencido, o atleta fazia sinal para o juiz.
As informações acima estão no livro "Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga" de Lauret Godoy.
O povo helênico buscava o constante aprimoramento das virtudes do individuo, somente o aperfeiçoamento pessoal podia fazer o individuo manter-se no patamar mais elevado da condição humana.
Na próxima coluna, peço licença aos leitores do boxe para escrever a respeito do "Iluminado" Adhemar Ferreira da Silva, que representa para nós brasileiros, tudo que a cultura helênica buscava na formação de um indivíduo.
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