Amigos, foi com muita alegria que aceitei o convite do meu amigo Milton Neves para ocupar este espaço todas as quintas-feiras.

Nessa primeira coluna quero falar da falta de preparo das pessoas que comandam o Palmeiras.

Paulo, o "NOBRE" presidente, tem uma carreira profissional de sucesso no mundo financeiro. Mas quando o assunto é esporte, a coisa é totalmente  adversa. Razoável piloto de rally e péssimo presidente de clube.

Nobre assumiu o comando do Verdão visto como uma grata revelação. Todos queriam vê-lo no poder. Mas os seguidos erros, seus e de seu staff, o colocam como um dos piores presidentes da história do Palmeiras.

Começou com a conturbada saída do argentino Hernan Barcos, que o tempo mostrou o péssimo negócio feito pela diretoria de futebol. O Palmeiras "deu" Barcos e recebeu em troca uma dívida de 5 milhões de euros se quisesse comprar o limitado Leandro. Comprou! E Leandro não está correspondendo em campo.

Barcos foi "mandado" embora por Paulo Nobre e Brunoro. Assim como foi feito com Allan Kardec.

Kardec era a referência desse time do Palmeiras. O cara que resolvia jogos e poderia decidir uma vaga na Libertadores do ano que vem. Mas não, não precisamos de Kardec. Foi a conclusão a qual chegaram Paulo Nobre e Brunoro.

Concordo quando dizem que Kardec não é tão top assim. Mas vamos concordar que se trata de um jogador interessante. Um goleador, que até pouco tempo atrás estava sendo sondado por Felipão. O Palmeiras tinha obrigação de segurar seu goleador. Não segurou e agora joga a culpa no rival do outro lado do muro.

O São Paulo não tem culpa alguma da incompetência e amadorismo da diretoria verde. O clube do Morumbi apenas fez valer a lei e demonstrou, eticamente, o interesse de contar com Kardec em seu elenco. Nada de errado.

Errado sim foi Paulo, que partiu com cara de choro para a imprensa e transferiu a responsabilidade do seu erro para o outro lado do muro.

No Twitter: @FabioBolla

Foto: UOL