Em entrevista ao GloboEsporte.com, o atacante Nilson comentou sobre o gol perdido no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.

"Repercutiu muito, até porque estava sem goleiro. Eu fiquei triste, chateado, porque não estamos ali para errar. Quando as coisas não acontecem como queremos, eu fico muito chateado. Pensei muito no lance, mas tive apoio de todos os jogadores. Infelizmente, estava no último minuto. Eu fiquei triste, tínhamos uma família", disse o atacante.

"O Ricardo Oliveira me ensinou, assim como um pai. Ele me liga todos os dias, quer saber como eu estou. Ele realmente falou: "você foi muito bombardeado e ficou quieto, acho que não é o certo, você deve falar, todo mundo tem direito a resposta". Eu ouvi e achei legal. Até porque, depois de tudo que aconteceu na final, ele não bateu boca com ninguém do Palmeiras e falou em público o que tinha para falar", completou Nilson.

"Infelizmente, tive uma chance que talvez, se tivesse marcado, poderia ter saído como herói, mas não ia aceitar isso, porque todo mundo trabalha. Se eu fizesse o gol, todo mundo ia participar. A bola não entrou e a culpa caiu em cima de mim, por ter sido o último lance, por ter sido em um jogo importante. Mas, quanto a isso, fiquei bem tranquilo, até porque no jogo tivemos outras oportunidades. Teve o pênalti (desperdiçado por Gabriel), o lance do Ricardo Oliveira e o do Victor Ferraz (no segundo jogo, em que o lateral-direito acertou a trave). Tivemos várias outras oportunidades", finalizou o jogador.

Nilson pertence ao Cianorte, mas deve ser emprestado novamente. Aos 24 anos, o atacante vestiu a camisa do Santos 16 vezes, marcou um gol e deu uma assistência.

Foto: UOL