Neymar está lento, sem confiança.
Pesado.
Em nada lembra o atacante rápido, que partia em velocidade, driblando quem surgisse à sua frente.
Suas tomadas de decisão agora são lentas. Até os dribles que, por vezes, ainda consegue dar nos adversários agora surgem em slow motion (câmera lenta).
Em câmera lenta, na verdade, hoje é o futebol de Neymar.
Nesta quarta-feira, contra o Atlético Mineiro, mais uma vez foi assim.
O Neymar do Campeonato Paulista, que se notabilizou em servir os companheiros do Santos, e marcar gols de faltas e escanteios, voltou aos gramados.
Só que não houve gols de bola parada.
Apenas uma cobrança de falta que Zé Ivaldo não soube aproveitar.
Muito pouco.
Aos 33 minutos do primeiro tempo, caiu em campo, colocou as mãos no rosto e, em desespero, começou a chorar.
Foi substituído.
Uma imagem triste.
A cena, cruel, mostrou o resultado do descaso de Neymar com o seu físico, com o seu corpo. Corpo de atleta, que merecia um tratamento muito melhor.
Quando Neymar foi vendido ao Barcelona, Neymar/pai bradou que o filho estava indo para o futebol europeu para cumprir metas.
O objetivo principal era ser o melhor do mundo.
Não conseguiu.
Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, estes, sim, alcançaram as glórias de melhores do planeta.
Neymar foi sempre um coadjuvante.
Uma pena, pois, penso, que, tecnicamente Neymar tem muito mais virtudes do que Lionel Messi.
De Cristiano Ronaldo, ganha, disparado em todos os quesitos exigidos para um jogador de futebol ser considerado um gênio.
Mas Neymar sempre priorizou a farra.
Foi visto no Brasil de muletas participando de festas e pulando com uma perna só, quando deveria estar de repouso, cuidando de sua recuperação.
A cena que protagonizou no gramado sagrado da Vila Belmiro, chorando muito e recebendo o conforto dos jogadores de Santos e Atlético Mineiro, foi como um castigo pelo modo negligente como ele preferiu encarar a carreira de jogador profissional.
Pode ser o início do fim.
Ali, com as mãos no rosto e em prantos, Neymar pagava o preço do mal que havia feito para ele próprio.
Preço justo pelo descaso.
Pela negligência.
Por ter jogado a carreira no lixo.
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