Salvo alguma solução mirabolante por parte da Honda, o casamento entre a McLaren e a fabricante japonesa parece caminhar para um litígio.
A McLaren esperava que a Honda trouxesse um grande pacote de inovações para o GP do próximo domingo, no Canadá, o que foi descartado pelos japoneses. Isso prococou reação imediata na cúpula da equipe inglesa.
Além da Honda, apenas mais três fabricantes de motores equipam os carros neste ano: Mercedes, Renault e Ferrari.
A Mercedes, hoje seriamente preocupada com a Ferrari na disputa pelo título, tem muito trabalho e nenhum interesse em dividir seus esforços para fornecer propulsores para mais um time.
A Renault, que a exemplo da Mercedes tem sua própria equipe, busca melhores performances e já tem dores de cabeça suficientemente grandes com a Red Bull, que vive cutucando a fabricante francesa em busca de melhor desempenho. Na época das "vacas gordas", do tetracameponato de Vettel, o time austríaco valorizava seu projetista e relegava a segundo plano o bom motor que tinha.
Então, a Ferrari...
Hoje melhor equipe do grid, a Ferrari só fornece motores para a Sauber, que já sinalizou que em 2018 terá parceria com a Honda.
Desde que passou a equipar outros carros na F1, a Ferrari sempre optou por abastecer times pequenos e médios.
Assim, embora pareça difícil que os italianos topem abastecer um rival de peso, porque a McLaren é forte demais, talvez seja interessante que outro carro com coração rosso ande bem, quem sabe até dividindo pontos com a Mercedes e não lhe causando grande incômodo em 2018...
E mais: a McLaren, hoje, toparia até um propulsor defasado da Ferrari, que seria bem melhor do que o atual da Honda, que vem lhe causando tantos dissabores.
Seria, inclusive, uma forma de segurar Fernando Alonso, que certamente poderia voltar a brigar por pódios, afinal ele já sinaliza com sua saída caso não vença uma corrida até setembro deste ano.
Não será fácil para que McLaren e Ferrari deixem a rivalidade de lado para que alinhavem um acordo, mas acho que é uma possibilidade que pode se concretizar.
Depois de Rosberg se aposentar após conquistar seu título, e de Alonso disputar as 500 Milhas de Indianápolis, o mundo da Fórmula 1 deixou de ser tão óbvio assim...
PARCERIA MCLAREN-HONDA
Em 2015 o time de Woking terminou em penúltimo lugar, à frente apenas da Manor. O melhor resultado, um quinto lugar com Alonso no GP da Hungria.
Em 2016 um progresso evidente. Terminou o ano em sexto lugar, mas novamente um quinto lugar (em Mônaco, novamente com Alonso) foi o melhor resultado.
E no ano em curso, nenhum ponto em seis etapas disputadas.
CLIQUE NO LOGO ABAIXO PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
Galo encara o lanterna Cuiabá pela quarta rodada do Brasileirão; as equipes
27/04/2024Saudade: Há nove anos morria Tchê, o preparador de motores de kart de Ayrton Senna
26/04/2024Sem Newey, e talvez sem Verstappen, Red Bull caminha para tornar-se uma nova Benetton
26/04/2024Parabéns, Rondinelli! Aniversariante hoje, ele fez histórico gol pelo Flamengo em 1978
26/04/2024Especial: No Dia do Goleiro, veja as quatro vezes em que Pelé defendeu a meta do Santos
26/04/2024