Piloto é o vice-líder do campeonato na categoria R, restando a rodada dupla no Velo Città

Piloto é o vice-líder do campeonato na categoria R, restando a rodada dupla no Velo Città

Um dos estreantes na temporada da Mitsubishi Lancer Cup, pela categoria R, Rodrigo Mange falou com exclusividade ao Portal Terceiro Tempo durante o último final de semana (03 e 04/10) em Goiânia, palco da sexta  (penúltima) etapa do campeonato.

O piloto, de 35 anos, comentou sobre sua adaptação ao carro, elogiou a iniciativa em levar a categoria para disputar duas etapas em Goiânia e deu dicas a futuros pilotos na busca por patrocínios, como ele fez, e conseguiu o apoio da empresa Ortocir.

Com três vitórias na temporada, a primeira delas justamente em sua estreia, Mange é o terceiro colocado no campeonato, com 213 pontos, 29 atrás dos dois primeiros, Maurinho e Ricardo Feltre, restando a rodada dupla no Velo Città, que acontece nos dias 13 e 14 de novembro.

Como foi seu começo competindo na Lancer Cup?

Eu comecei como piloto neste ano (2015) mas já tinha alguma atividade com o Lancer Evo, trabalhando com o Medical Car, e o carro é muito parecido com o Lancer Evo de rua, mas tem toda a situação de pista, que você só aprende na competição, classificação, largada, a tensão, o lado emocional, isso para mim foi o grande desafio no começo, mas conhecer o carro ajudou nos resultados que eu estou tendo hoje.

Na atual temporada, pela primeira vez, vocês competiram em duas etapas em outra pista além do Velo Città, no caso, em Goiânia. O que achou da experiência.

Eu acho muito válido, o Vello Città é um lugar fantástico, com um estrutura ótima, mas aqui é totalmente oposto, uma pista muito rápida, com curvas de alta, frenagens mais fortes e isso é bem legal porque muda totalmente sua condição de pilotagem, alguns pilotos se adaptam mais facilmente e outros não, então eu acho que isso trouxe mais competitividade para a categoria.

Que conselho daria para alguém que queira começar na Lancer Cup?

A primeira coisa é acreditar que dá para conseguir, depois entrar em contato com a Ralliart para pegar todas as informações da categoria, ver onde corre, quais são os retornos de mídia, programação, tudo que envolve e preparar um currículo, uma apresentação, e tem de bater de porta, que foi o que eu fiz, porque eu não tinha um currículo profissional no automobilismo, tenho algumas experiências dentro da Mitsubishi mas não tinha corrido profissionalmente e a categoria é muito lega, traz um retorno bom para o patrocinador, cada vez aparecendo mais na mídia. É trabalhoso mas vale a pena. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Vocês contam com as dicas do Ingo Hoffmann e do Duda Pamplona. Como isso ajuda na pilotagem?

Acho que a Lancer Cup é a única que tem essa assessoria e é fundamental, principalmente para quem está começando. O carro tem a metria completa, de tudo, ponto de frenagem, pressão que você deu no freio, quando você acelerou, onde você parou, e com a experiência deles ajuda demais. E até os pilotos te ajudam, porque você consegue comparar com os outros, porque a categoria é muito unida.

Rodrigo Mange durante o treino de classificação no último sábado (3) no Autódromo Internacional de Goiãnia. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Interior do carro de Rodrigo Mange, pouco antes da primeira bateria, disputada no domingo (4). Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Quarto colocado na segunda bateria em Goiânia, Mange é o vice-líder do campeonato, restando a rodada dupla no Velo Città, em Mogi Guaçu. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Ingo Hoffmann (centro) presta assessoria técnica aos pilotos da Mitsubishi Lancer Cup. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Rodrigo Mange, em pé, com os técnicos da Mitsubishi, responsáveis pela metria de seu carro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

O Portal Terceiro Tempo viajou a Goiânia a convite da organização da Mitsubishi Lancer Cup.

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