O futebol brasileiro perdeu. Não foi a CBF. Não foi o presidente da entidade. Não foi o jornalista que você chama de "Pacheco". Não foi só o jogador que você ama com a camisa amarela.

O futebol brasileiro perdeu. Não foi a CBF. Não foi o presidente da entidade. Não foi o jornalista que você chama de "Pacheco". Não foi só o jogador que você ama com a camisa amarela.

O futebol brasileiro perdeu. Não foi a CBF.

Não foi o presidente da entidade.

Não foi o jornalista que você chama de "Pacheco".

Não foi só o jogador que você ama com a camisa amarela.

Nem aquele que você faz questão de xingar.

Você perdeu.

Eu perdi. Nós perdemos. A nossa história perdeu.

As cinco estrelas perderam brilho.

O peso da nossa camisa enverga menos o varal.

Fomos humilhados.

Essa é uma catástrofe conjunta.

Somos todos derrotados.

Somos todos juvenis diante de uma potência que riu da nossa cara em território verde e amarelo.

Rasgou, com simpatia e sem quebrar a porta, a nossa bandeira de melhor futebol do mundo.

Pachecos, aquele abraço.

Perdemos a hegemonia.

E, vocês, o motivo de existir.

A não ser que seja apenas pelo passado.

Apesar do pentacampeonato recente, o nosso futebol ficou anos-luz atrás do melhor praticado pelo mundo afora.

Acabou a era do “Scolarinismo”.

Preleções “épicas” com pagodes de gosto duvidoso já não convencem.

O discurso motivacional, consagrado indiretamente por meio de dribles de puro instinto dentro de campo, deixou de colar.

Felipão, obrigado por tudo, mas o chimarrão te espera em Passo Fundo.

E, na sua esteira, caro treinador gaúcho, estão nomes como Muricy, Oswaldo, Luxemburgo, Mano, Abel, Ney e tantos outros.

O maior legado da Copa no Brasil para o futuro do nosso futebol é a necessidade do intercâmbio de culturas. Amigos, a nossa supremacia no futebol acabou. Esquece. Passado.

Ponto final. Vamos virar a página. Temos muito o que aprender com Guardiola, Mourinho, Bielsa, Low, Van Gaal e Wenger.

O vexame de 7 a 1 em pleno Mineirão machuca a alma, fere o ego, dá o direito de dizer: “Até nunca!”.

Mas não! Não morremos. Estamos diante da oportunidade de nos reinventarmos. Sem salto alto, vamos avançar.

Há talentos. Mas podemos contar com capacidade diretiva para promover essa revolução?

Notas -

A escalação do menino Bernard foi uma tragédia anunciada. Felipão quis ser do contra e deu no que deu.

- O óbvio seria povoar o meio-campo e especular durante toda a partida diante de um adversário obviamente melhor.

- Apenas e tão somente a humilhação contra a Alemanha abriu os olhos dos brasileiros de uma maneira sólida e convicta: “Paramos no tempo”.

- Até a Rússia! Imagino que Tite seja o único brasileiro capaz de levar a Seleção aos tempos modernos da bola.

- Caso não dê certo, que um estrangeiro seja contratado. “Mas somos o País do futebol! “. Amigo, não mais.

- GUARDIOLA, onde assino?

No Twitter: @fabiolucasneves

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