Camisa 11 do Peixe tem se dedicado, mas está longe de seu melhor momento. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Camisa 11 do Peixe tem se dedicado, mas está longe de seu melhor momento. Foto: Ivan Storti/Santos FC

O torcedor santista sabe o quão guerreiro e aplicado é o atacante Marinho. Intenso, brigador, agudo, raçudo, competitivo... o camisa 11 conquistou a torcida com esse perfil e brilhou nas duas últimas temporadas na Vila Belmiro. Em 2021, porém, as coisas não estão dando certo.

Todo o empenho e a entrega seguem como antes. E essa crítica não é sobre falta de “raça” (argumento que muitas vezes torcida e imprensa usam para justificar uma fase ruim de determinado jogador). A grande questão é que tecnicamente Marinho está mal. Aliás, muito mal!

O jogo diante do Fluminense, em que o Peixe jogou melhor, merecia a vitória, mas acabou derrotado por 1 a 0 no Maracanã, é simbólico. Marinho mais uma vez se apresentou muito mal. O camisa 11 errou praticamente tudo que tentou. Tomou decisões erradas. E isso prejudicou a equipe.

O técnico Fernando Diniz, em coletiva de imprensa pós-jogo, defendeu o atacante e mostrou confiança que Marinho vai recuperar o bom momento.

“Nós temos atacantes bons. Marinho de seleção brasileira, o melhor da América há seis meses. Todos os times do Brasil querem ter o Marinho. Hoje errou, mas acreditamos nele e vai fazer numa próxima ou daqui a pouco. É grande jogador”, disse Diniz.

É verdade que Marinho é excelente atacante. Também é verdade que por um período mereceu chance na seleção brasileira. É fato consumado que foi eleito o melhor jogador da América. Mas nesse momento específico, o camisa 11 tem “atrapalhado” o time santista.

Repito: não estamos julgando a postura do jogador. Marinho segue sendo absurdamente dedicado, continua arriscando. E foi muito prejudicado por lesões e pela Covid-19 no final da temporada 2020/início de 2021. Só que as coisas não estão funcionando.

Marinho será importante e, cedo ou tarde, vai recuperar o bom futebol. Mas hoje boa parte das jogadas santistas “morrem” em seus pés. O jogo diante do Flu evidenciou isso claramente.

O camisa 11 do Peixe foi, por um período, o melhor jogador do futebol brasileiro. Hoje, porém, ele merece ser banco!

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