Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

Vanderlei Luxemburgo entrou numa fria. A ida para o futebol chinês foi vista como um importante passo na carreira no objetivo de desbravar novos horizontes. Porém, o cenário é desolador menos de seis meses após o início da aventura.

O Tianjin Quanjian não vence há cinco jogos e ocupa a oitava posição na tabela da segunda divisão - apenas dois sobem. Além disso, os dirigentes chineses afastaram seis integrantes da comissão técnica levados por Luxa.

A relação entre o treinador e os chineses desandou. O impasse para a quebra de contrato está na multa milionária de 10 milhões de euros - cerca de R$ 40 milhões. Caso peça demissão, Luxa tem de arcar com o valor. Por outro lado, o comandante embolsará a quantia se o clube resolver demiti-lo. Pelo montante envolvido, nenhuma das partes quer ceder.

Os cartolas venderam o projeto de modernização do clube, mas o que os brasileiros viram na Ásia foi uma estrutura modesta e bem longe do prometido. A paciência se esgotou e o novo projeto aparentemente está nos últimos capítulos. Os jogadores Luís Fabiano, Jadson e Geuvânio têm o futuro indefinido.

Vanderlei Luxemburgo levou seis profissionais do Flamengo para a aventura chinesa. Foram dispensados o gerente de futebol Gabriel Skinner, o fisiologista Cláudio Pavanelli, o preparador físico Daniel Félix, o fisioterapeuta Tarson, o médico Flávio e o massagista Mumu.

Já o preparador de goleiros Wagner Miranda, o preparador físico Diogo Linhares, o fisioterapeuta Fabiano Bastos e o auxiliar Maurício permanecem no quadro de funcionários de um tumultuado Tianjin Quanjian.

Foto: UOL