O jornalista Rodrigo França lançou seu livro "Ayrton Senna e a Mídia Esportiva" na noite de 08 de fevereiro de 2011 na Livraria Cultura do Shopping Market Place, zona sul de São Paulo.
O evento contou, além de uma concorrida sessão de autógrafos, com um debate sobre automobilismo no auditório da livraria. Ao lado de Rodrigo estiveram os jornalistas Geraldo "Tite" Simões e Reginaldo Leme, que prefaciou a obra da Editora AutoMotor.
Jornalistas especializados, amigos, familiares e fãs de automobilismo estiveram presentes ao debate e, depois à sessão de autógrafos.
Rodrigo França, jornalista de larga experiência em coberturas de automobilismo, tanto no Brasil como no exterior nas mais diversas categorias (Fórmula 1, Stock Car, Fórmula Indy, GP2, Fórmula 3, 24 Horas de Le Mans e Nascar entre outras), aborda em "Ayrton Senna e a Mídia Esportiva", a relação do piloto tricampeão de Fórmula 1 com a imprensa desde seus tempos de kart até o dia 1º de maio de 1994, data do acidente fatal em Ímola, e também a cobertura jornalistica de sua morte e a necessidade criada no Brasil para que surgisse um novo ídolo na principal categoria do automobilismo mundial.
Durante o debate, os três jornalistas responderam às perguntas do público, relembrando passagens marcantes de Ayrton Senna.
Reginaldo Leme comentou sobre o interesse da mídia em Senna desde a Fórmula 3 (a TV Globo transmitiu a prova decisiva do campeonato) e o primeiro teste que o piloto fez com um carro de Fórmula 1 (a Williams-Cosworth), com Reginaldo Leme presente em Donnington Park, na Inglaterra, em 1983.
Rodrigo França, o autor, destacou, entre outros fatos, a diminuição do interesse da mídia na Fórmula 1 após a morte de Senna, que voltou a ter um espaço maior com o anúncio da contratação de Rubens Barrichello pela Ferrari.
"Antes do Barrichello ser contratado pela Ferrari, eram quatro ou cinco credenciamentos de jornalistas brasileiros cobrindo a Fórmula 1 no exterior, mas na estreia do piloto em 2000, pela equipe italiana, foram 17 profissionais trabalhando na Austrália", lembrou França.
Outro ponto destacado por Rodrigo França, durante o debate, foi a comparação com a relação da mídia e do público com outros pilotos, não brasileiros.
"Não existe em nenhum outro lugar do mundo, por seus melhores pilotos, uma idolatria comparável ao que aconteceu com o Senna no Brasil", avaliou Geraldo "Tite" Simões.
"O Alonso, por exemplo, não é uma unanimidade na Espanha. E ele também não faz questão em ser simpático com todo mundo", ponderou França.
"Uma vez perguntaram ao Alonso o que ele tinha a dizer às pessoas que não gostavam dele na Espanha, e o piloto respondeu que se não gostavam dele e de corridas, que fossem assistir touradas", comentou Reginaldo Leme.
Reportagem e fotos: Marcos Júnior / Portal Terceiro Tempo
Reginaldo Leme, Tiago Mendonça e o autor Rodrigo França, no auditório da Livraria Cultura,
no Shopping Market Place, zona sul de São Paulo
Jornalistas, amigos, familiares e fás do automobilismo no coquetel de lançamento do livro de
Rodrigo França
Daniela Leme, da Editora AutoMotor Esporte, e seu pai Reginaldo Leme
Reginaldo Leme, que prefaciou o livro e o autor Rodrigo França
Wagner Gonzales, o "Beegola", que foi assessor de imprensa de Ayrton Senna,
compareceu ao lançamento do livro de Rodrigo França
Os jornalistas Betto D´Elboux e Daniel Betting no piso térreo da Livraria Cultura
Na "entressafra" do automobilismo os jornalistas aproveitaram para colocar a prosa em dia.
Da esquerda para a direita: Daniel Betting, Bruno Vicaria, Marcos Júnior, Wagner "Beegola" Gonzales e Betto D´Elboux
Amigos aguardando o autor autografar o livro sobre Ayrton Senna
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