A defesa do jogador trabalha para conseguir prisão domiciliar. (Foto: Reprodução)

A defesa do jogador trabalha para conseguir prisão domiciliar. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Paraguai decidiu manter Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis na prisão. Os dois são acusados de usarem documentos falsos. A audiência do caso dos brasileiros começou pela manhã deste sábado (07) e durou mais de 6 horas.

A promotoria entendeu que a prisão preventiva é necessária já que existiria o risco de fuga para o Brasil. "O juizado considera que estamos contra um fato punível pelo Estado. Há perigo de fuga porque se trata de um estrangeiro que ingressou ao país de forma ilegal. Pediram a prisão domiciliar, mas não apresentaram nenhum documento",  declarou  a juíza Clara Ruíz Díaz.

Já a defesa do ex-jogador trabalha para conseguir reverter a atual decisão para uma prisão domiciliar. O advogado dos brasileiros ainda justificou tal necessidade afirmando que Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, sofre de problemas cardíacos. Mesmo assim, nenhum documento ou exame foi apresentado.

O promotor, Osmar Legal, ainda pediu a prisão preventiva de Dalia López, a empresária que foi responsável pela ida de Ronaldinho ao Paraguai. Ela é investigada pela suspeita de desviar cerca de 10 milhões de dólares. O Ministério de Tributação Paraguaio acredita que Dalia possa ter usado o ex-jogador para lavar dinheiro no país.

R10 foi ao Paraguai para participar de um evento da ONG Fundação Fraternidade Angelical. Os dois foram convidados pelo empresário Nelson Belotti, que é dono de um cassino no qual Ronaldinho Gaúcho é embaixador.

(Foto: Norberto Duarte / AFP)

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