Assim como há casos de jogadores cujos nomes ou apelidos remetem a elementos da gastronomia, como Nilton Batata, Edu Manga, Gilmar Fubá e Rubens Feijão, entre outros, há aqueles cuja correspondência acontece em relação a automóveis e automobilismo.
Em alguns casos o nome é exatamente igual, como o ex-lateral-esquerdo Ferrari, que atuou pelo Palmeiras. Em outros, a grafia é próxima, casos de Willians (ex-goleiro do Santos) e Rubens Galaxe, ex-lateral do Fluminense.
Além deles, há também atletas do futebol que ganharam apelidos relacionados a marcas famosas da indústria automobilística ou da F1, casos de Beto Fuscão e Paulinho McLaren.
Selecionamos diversos jogadores, alguns que atualmente são treinadores, com um breve histórico e as fotos dos exemplares automotivos correspondentes.
Clicando nos nomes você terá acesso às páginas dos jogadores na seção "Que Fim Levou?" do Portal Terceiro Tempo.
O atacante santista estava no auge da carreira quando ganhou o apelido, alusivo ao carro de Ayrton Senna em 1991. Naquele ano, comemorando um gol do Peixe contra o Vitória-BA, imitou um piloto guiando um carro, em homenagem a Senna, venceu o GP do Brasil alguns dias depois.
Este é o apelido do ex-goleiro Ronei Paulo Travi, que atuou por Grêmio, São Paulo e Palmeiras, entre outros. O carro da Citroen, o Xsara Picasso, que surgiu muito tempo depois, nada tem a ver com o bom goleiro que defendeu a seleção brasileira em cinco partidas. Ele mora em Porto Alegre-RS.
Rigoberto Costa, ex-zagueiro do Grêmio e Palmeiras, ganhou o apelido pelo "para-choque traseiro" avantajado, como brincavam os companheiros de time na época, e também os narradores e comentaristas de futebol. Atualmente mora em Florianópolis-SC.
O bom atacante Raimundo José Corrêa, o Lola, fez muitos gols com as camisas da Ponte Preta e do Atlético-MG. O apelido, que ganhou ainda na infância, remete a uma marca famosa do automobilismo, sobretudo nos carros protótipo. A marca inclusive chegou a estar na Fórmula 1, mas não participou de nenhum GP, tendo como um dos pilotos o brasileiro Ricardo Rosset, em 1997.
O ponta-direita José Francisco Solano Júnior jogou em Brasília-DF, e quando chegou ao Flamengo ganhou o apelido porque o Rubro-Negro já contava com um Júnior, o lateral-esquerdo que depois atuou no meio-campo. Atualmente, Júnior Brasília mora em Ceilândia-DF, e trabalha no SESI. O apelido remete a um dos carros mais vendidos no Brasil, o VW Brasília, produzido entre 1973 e 1982.
Gilberto José Ferrari foi um ótimo lateral-esquerdo da primeira Academia do Palmeiras, clube pelo qual conquistou vários títulos, entre eles a Taça Brasil de 1967. Também jogou no Guarani, de Campinas, cidade onde reside atualmente. A marca italiana de Maranello dispensa apresentações.
Joel Natalino Santana é o nome completo do ex-jogador que foi campeão como técnico dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. Também se notablizou como garoto-propaganda e seu último clube foi o Vasco, em 2014. O VW Santana, produzido entre 1984 e 2006, assim como o sorridente técnico, foi um dos grandes sucessos da indústria automobilística.
Aqui o apelido é pela marca, no caso a Chevrolet, cujo representante mais longevo no Brasil foi o Opala. Luis Pereira, zagueiro-artilheiro do Palmeiras e outros clubes, ganhou o apelido pois começou jogando pelo time da General Motors (Chevrolet), em São Caetano do Sul. Mora na Espanha e trabalha nas categorias de base do Atlético de Madri, clube pelo qual atuou entre 1974 e 1980. Assim como o Opala, produzido por longos 24 anos, Luis Pereira "Chevrolet" também demorou para deixar os gramados. Ele jogou profissionalmente por 30 anos.
RUBENS GALAXE
Rubens Márcio Cordeiro Galaxe, bom lateral do Fluminense nos anos 70 e 80, ficou conhecido apenas como Rubens Galaxe. O carrão da Ford, cuja grafia difere do sobrenome do jogador, o Galaxie, já estava em "fim de carreira" quando Rubens ainda se destacava nos gramados, em meados dos anos 80. Ele mora no Rio de Janeiro.
O ex-goleiro santista é outro cujo nome não é exatamente igual ao carro, no caso a Williams (com a letra "m"), tradicional equipe de Fórmula 1. Willians, que chegou a atuar no mesmo Santos de Pelé, também defendeu a Portuguesa Santista e hoje mora na cidade mineira de Três Pontas, no sul do estado. A Williams F1 atualmente conta com a dupla Felipe Massa e Valtteri Bottas.
Emerson Ferreria da Rosa, ex-volante que começou pelo Grêmio e atuou na Alemanha, Itália e Espanha, ganhou o apelido não pelo mais famoso carro esportivo produzido no Brasil, mas pelo felino, de grande vitalidade e força física. De qualquer forma, vale a comparação ao carro, sonho de consumo de muitos brasileiros até hoje. Emerson, que trabalhou como comentarista da Band na Copa de 2014, atualmente é auxiliar no Grêmio.
CHANA
A goleira de handebol Chana Franciella Masson de Souza, primeira brasileira a atuar fora do Brasil na modalidade, foi eleita a melhor goleira da liga dinamarquesa em 2010. A montadora chinesa Chana fabrica veículos utilitários que são comercializados no Brasi desde 2007. Aliás, vale ressaltar que a fabricante hoje é donominada Changan. A atleta continua jogando na Dinamarca. Ela é casada e tem um filho.
CLIQUE NO LOGO ABAIXO PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
Olhos no retrovisor: Uma entrevista com André Ribeiro, ex-piloto da Indy que morreu há quatro anos
22/05/2025Saudade Há cinco morria Eli Carlos, ex-meia do Guarani, Coritiba e Cruzeiro, irmão de Silas
22/05/2025A ameaça nordestina à condição de segunda força do futebol brasileiro da Região Sul
22/05/2025F1: Verstappen busca reduzir mais a diferença para a dupla da McLaren no GP de Mônaco; a programação
22/05/2025F1: Venda de ingressos para o GP São Paulo para clientes Porto será no próximo mês
22/05/2025