Seleção brasileira pode ter 15 desfalques por conta de vetos das ligas europeias. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Seleção brasileira pode ter 15 desfalques por conta de vetos das ligas europeias. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A dor de cabeça do técnico Tite só aumenta: após anuncio da Premier League, que apoiou a decisão dos clubes ingleses de não liberar os jogadores convocados para disputar as eliminatórias por suas seleções em países em que a pandemia do coronavírus está em pior situação, agora foi a vez das ligas da Itália e da Espanha seguirem os mesmos passos.

Em comunicados, espanhóis e italianos adotaram a posição de não liberar atletas para seleções que façam parte da Conmebol, ou de regiões consideradas da lista vermelha da Covid-19.

Com isso, a seleção brasileira fica com um grande problema para a rodada tripla da eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2022, que acontece em setembro.

O técnico Tite pode ficar em quinze jogadores convocados, sendo nove que atuam na Inglaterra: Ederson (Manchester City), Alisson (Liverpool), Thiago Silva (Chelsea), Fabinho (Liverpool), Fred (Manchester United), Raphinha (Leeds), Roberto Firmino (Liverpool), Gabriel Jesus (Manchester City), Richarlison (Everton); três na Espanha: Casemiro e Militão (Real Madrid) e Matheus Cunha (recém-contratado pelo Atlético de Madrid); e dois na Itália: Danilo (Juventus), Alex Sandro (Juventus).

O Brasil entrará em campo no mês de setembro para uma rodada tripla das eliminatórias. O time de Tite terá pela frente o Chile, no dia 2 de setembro, no estádio Monumental, em Santiago; Dia 5, o adversário é a Argentina, na Arena Corinthians; Já no dia 9, enfrenta o Peru, na Arena Pernambuco. Os jogadores convocados são aguardados em São Paulo a partir deste domingo, dia 29, para a apresentação e início do período de preparação para as partidas.

Em meio a tantas incertezas e informações desencontradas, a Fifa, através de seu presidente, Gianni Infantino, pediu que os clubes liberem os atletas para suas respectivas seleções. Até o momento, a CBF monitora o cenário e ainda não se manifestou sobre a situação dos atletas que atuam na Inglaterra.

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