Craque italiano deixou a Roma contra sua vontade. Foto: Instagram/Reprodução

Craque italiano deixou a Roma contra sua vontade. Foto: Instagram/Reprodução

A saída de Fábio do Cruzeiro pegou o futebol brasileiro de surpresa. Grande ídolo do clube nos últimos anos e um dos maiores jogadores da história celeste, o goleiro não chegou a acordo com a nova gestão cruzeirense, agora comandada por Ronaldo, acionista majoritário do clube.

Há alguns anos, o ídolo máximo da Roma, da Itália, Francesco Totti, passou por algo semelhante e deixou o clube onde virou lenda de forma melancólica.

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No fim da temporada 2016/17, a Roma, que pertencia a um grupo norte-americano do empresário James Pallotta na época, decidiu não renovar o contrato de seu capitão, contra a vontade da torcida e do próprio jogador. Dizendo-se incapaz de vestir outra camisa, Totti decidiu, então, se aposentar do futebol.

A direção da Roma, então, convidou o ex-camisa 10 para assumir uma função na direção do clube. A decisão aliviou a pressão sobre os comandantes romanistas, mas as coisas não deram certo. Um ano depois de pendurar as chuteiras, Totti deixou o clube de vez.

O antigo capitão da equipe decidiu se demitir do cargo na direção da Roma alegando que foi escanteado, ficando sem função no comando do clube. Em sua despedida, Totti detonou os proprietários do clube.

“Me deixaram fora de tudo. Tirar os romanos da Roma sempre foi uma ideia fixa de algumas pessoas. No final conseguiram o que queriam”, declarou o italiano na época.

Já em 2021, em entrevista ao seu ex-companheiro de seleção italiano, Vieri, Totti relembrou seu adeus ao clube.

“Eu me imaginei em Roma para sempre. Então eles me colocaram na parede e em uma posição difícil, me forçando a tomar uma decisão que eu nunca teria tomado. Isso poderia ter dado coisas boas ao clube, agora eu sofro por fora”, declarou.

Totti, a exemplo de Fábio no Cruzeiro, foi o exemplo extremo. Mas outros nomes importantes e identificados com a Roma também não receberam o tratamento devido e deixaram o clube pela falta de interesse da gestão: De Rossi, Strootman e Nainggolan, atletas que, ao contrário de Totti, seguiram em atividade após deixar o clube da capital italiana.

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