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Augilmar Silva Oliveira, conhecido Gilmar Popoca, pintou como grande revelação do Flamengo na década de 80 e comemora hoje o seu cinquentenário. Chegou a ser reverenciado como o substituto de Zico na Gávea. Na Seleção Brasileira teve um  começo arrebatador, campeão mundial sub-20, em 1983, ao lado de Dunga e Jorginho, em seguida faturou a medalha de prata nas Olimpíadas de 1984. 

Após este estardalhaço do início de carreira, seu futebol foi sucumbindo a fama, o título de eterna promessa começou a acompanha-lo e o manaura iníciou uma incessante troca de clubes. 

Passou por Ponte Preta, São Paulo, Botafogo, Santos, Coritiba, Marítimo, em Portugal, Barreira, Moto Clube, Léon e Vera Cruz, no México, Louletano, em Portugal, Bolívar, na Bolívia, até encerrar a sua trajetória no humilde Sampaio Corrêa, no Maranhão, sem fama, ausente de prestígio e de uma carreira que poderia ter sido um sucesso, mas não exponenciou o seu talento. 

Lembrando outro jogador, com enorme potêncial, mas que vem sucumbindo as críticas e alguns detratores. Paulo Henrique Ganso, camisa 10 do São Paulo, teve um início fabuloso e agora vem colecionando mais péssimos momentos do que bons.  

Que a história não se repita.