As contratações dos clubes brasileiros não empolgam neste início de temporada. E pior: as baixas são enormes, principalmente no atual campeão brasileiro, o Corinthians. O futebol brasileiro perde estrelas e não ganha grandes nomes para o novo ano que se inicia.

Com isso, o torcedor pode esperar um 2016 com jogos mais pobres tecnicamente e sem o brilho das grandes estrelas nas principais competições da temporada, fruto da crise que assola as agremiações do país e do assédio principalmente do futebol chinês.

O Corinthians perdeu estrelas como Cássio, Renato Augusto, Jadson e Vágner Love. Em contrapartida, só contratou jogadores do mercado interno. Nada de trazer astros de fora, que poderiam ceder brilho e apelo às competições disputadas por aqui.

O Alvinegro, inclusive, pode perder mais uma estrela do seu elenco: Alexandre Pato disse não ao assédio do futebol chinês, mas espera pela confirmação de uma possível proposta do Liverpool para dar adeus ao futebol tupiniquim.

Os demais clubes brasileiros não têm também garantido grandes estrelas. No geral, as contratações têm sido tímidas, tudo para não comprometer o caixa do clube.

O Santos acena com o retorno de Robinho, que está no futebol chinês. Apesar de o jogador não contar com a simpatia deste blogueiro, é fato que Robinho tem ainda apelo, sobretudo com a torcida do Santos.

Com ele, os jogos do time praiano ganharão brilho, assim como os clássicos com os principais rivais da capital.

O São Paulo, com sérios problemas financeiros, confirma apenas com o retorno de Lugano como grande estrela para temporada. No entanto, a aposentadoria de Rogério Ceni enfraquece não apenas o Tricolor, mas também o futebol brasileiro.

Pelo Brasil, o Grêmio perde uma estrela: Maxi Rodriguez vai jogar no Peñarol. Já o Atlético-MG manteve a boa base e se reforçou com dois equatorianos: Juan Cazares, meia que estava no Banfield-ARG, e Erazo, zagueiro que disputou o último Brasileirão pelo Grêmio.

O rival Cruzeiro fecha com Pisano, argentino que estava no Independiente.

Já o Fluminense fechou com o zagueiro Henrique, ex-Palmeiras e que estava encostado no Napoli-IT.

Fato é que o ideal seria o futebol brasileiro não perder nenhum jogador e contar com estes reforços que tem desembarcado no país. Só assim seria possível reforçar a elite do futebol nacional, tornando o Brasileirão ainda mais competitivo.

Por ora, a realidade é uma só: o futebol brasileiro perde jogadores importantes, muitos deles nos planos do técnico Dunga, da seleção brasileira, e a substituição não tem sido à altura.

Os Estaduais prometem ser sofríveis...

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