Seleção brasileira encara o Chile nas quartas de final da competição. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Seleção brasileira encara o Chile nas quartas de final da competição. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Principal seleção do continente sul-americano, a seleção brasileira foi pouco desafiada na primeira fase da Copa América. Num torneio de baixo nível técnico – que sequer deveria estar acontecendo –, gramados horrorosos e que classifica os quatro primeiros colocados em cada grupo, estava na cara que o Brasil se classificaria para o mata-mata.

A equipe comandada por Tite não brilhou, mas teve bons momentos, cumpriu o que se esperava e se classificou com o primeiro lugar do grupo B e melhor campanha geral da competição.

Cumprida a primeira missão, finalmente vai começar a Copa América para o Brasil.

Não que o nível técnico vá melhorar. Tampouco os gramados dos estádios que recebem a competição terão maior qualidade. Mas é a partir das quartas de final, quando enfrenta o Chile, que a seleção brasileira passa a ser mais desafiada.

O simples fato de ser um mata-mata já aumenta o nível de exigência, obriga o time a ter mais concentração e encontrar soluções, afinal não há margem de erro e nem tempo para se recuperar. A tendência é que os jogos, antes muito tranquilos para o time de Tite, ganhem em tensão.

Embora não vá enfrentar um adversário que vive seu melhor momento, o Brasil deve encontrar um jogo enroscado diante dos chilenos, provavelmente reforçados por Alexis Sánchez. Eventualmente se classificando, o adversário de uma possível semifinal será o vencedor do confronto entre Paraguai e Peru.

O Brasil é favorito nas duas fases e o natural seria chegar até a grande final. Na decisão, Argentino e Uruguai seriam os rivais mais complicados para o time de Tite. Como teste, claro, seria o ideal, afinal são as duas seleções mais fortes do continente atrás do time verde e amarelo.

Claro que a Copa América está longe de ser um grande desafio para a seleção brasileira. Mas é o que temos para jogar nesse momento. Nesse contexto, resta aguardar que os principais adversários cruzem o caminho brasileiro e façam bons jogos que realmente tire a equipe tupiniquim da zona de conforto.

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