Luiz Felipe Scolari não confirmou se vai escalar dois ou três volantes para decisão desta terça-feira, a partir das 17h, no Mineirão

Luiz Felipe Scolari não confirmou se vai escalar dois ou três volantes para decisão desta terça-feira, a partir das 17h, no Mineirão

Luiz Felipe Scolari não confirmou se vai escalar dois ou três volantes para decisão desta terça-feira, a partir das 17h, no Mineirão, em Belo Horizonte. O certo é que o seu time chega à reta final da Copa do Mundo com os jogadores de marcação no meio campo em alta com o chefe. Por motivos diferentes, Luiz Gustavo, Paulinho e Fernandinho ganharam a confiança de Felipão durante o Mundial.

Achar uma dupla de volantes foi uma das primeiras dores de cabeça de Scolari na seleção brasileira. Na sua estreia contra a Inglaterra em 2013, usou Ramires e Paulinho, jogadores que vinham sendo escalados na função por Mano Menezes.

A derrota de 2 a 1, em Wembley, o fez ter uma certeza: aquela formação não seria repetida. Era muito "faceira" na avaliação do treinador, que passou, então, a buscar um jogador com mais atributos na marcação do que na saída de bola.

"Essa história de volante goleador é muito bonito para a imprensa. É bonito, só não é bonito para o técnico e o time. Quando tu tens laterais como os nossos, Daniel Alves e Marcelo, tem que ter proteção", afirmou à "Folha de S. Paulo" nos primeiros meses de trabalho na seleção.

Fernando, ex-Grêmio, foi testado, mas perdeu a vaga antes da Copa das Confederações para Luiz Gustavo, que, desde então, virou uma certeza para o técnico. Na Copa, é o brasileiro com maior número de bolas recuperadas, 34 nos quatro jogos que atuou, segundo a estatística oficial da Fifa. "Ele é um dos jogadores mais importantes da seleção brasileira", decretou o técnico ainda na primeira fase.

Fernandinho, chamado no último amistoso antes da divulgação da lista final, contra a África do Sul, agradou e virou o primeiro reserva. Com Paulinho mal nos primeiro três jogos, ganhou uma chance durante o jogo contra Camarões. Defendeu melhor que o ex-corintiano, deu uma assistência para gol, marcou outro e ganhou a vaga de titular contra o Chile, nas oitavas de final.

Foi justamente no jogo em que virou reserva que Paulinho reconquistou Felipão. Não atuou um minuto, mas num time que demostrou abatimento e até desespero nos minutos que antecederam a decisão por pênaltis com os chilenos, foi quem incentivou os companheiros antes das cobranças. A imagem de volante dando tapas no peito dos colegas na rodinha e os encorajando para a decisão agradou o chefe.

Contra a Colômbia, Paulinho voltou. Sem Luiz Gustavo, suspenso, o técnico recuou Fernandinho e deu nova chance ao ex-corintiano. Se quando assumiu, o problema de Felipão era quem colocar no meio campo para marca, a dúvida agora é quem tirar. Antes da decisão com a Alemanha, o técnico admitiu a possibilidade de usar três volantes.

"Se eu jogar com três volantes, darei mais liberdade aos laterais. E se eu jogar com dois homens, darei um pouco menos de liberdade, mas vou acrescentar alguma situação diferente para causar algum prejuízo à Alemanha", foi o que se limitou a comentar o técnico.

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