Francamente, estou entusiasmado com o início de trabalho de Hernan Crespo no São Paulo. E não por ele ter encaixado o time no 3-5-2, conquistando bons resultados e apresentando satisfatório desempenho no Campeonato Paulista e na Libertadores da América. A principal mudança que sinto no Tricolor do técnico argentino é na postura.
O São Paulo de Crespo voltou a ser um time brigador. Não existe jogada perdida, tirada de pé em bola dividida ou jogo ganho. A equipe se entrega de corpo e alma durante os 90 minutos, estando perdendo, empatando, vencendo ou até mesmo goleando. Tal empenho me agrada muito.
Ainda assim, vejo a equipe do Morumbi com pouquíssimas chances de levar o Paulista deste ano. E não por demérito dela. Mas sim pela qualidade do rival que enfrentará na decisão do Estadual.
Hoje, no Brasil - e até mesmo no continente, já que o outrora poderoso River Plate está em decadência -, vejo apenas o Flamengo com chances de bater o Palmeiras em um confronto de dois jogos. A diferença do Verdão para seus rivais estaduais é abissal. E não apenas pela qualidade de seu elenco, mas também pelo tempo de trabalho e por ser uma equipe já acostumada a levar taças.
Por isso, fazendo um exercício simplório de adivinhação envolvendo porcentagens, coloco nesta final do Paulistão o favoritismo do Palmeiras como sendo de 70% a 30%.
É claro que o futebol só é o esporte mais apaixonante do mundo por causa da zebra, que vira e mexe costuma passear pelos gramados mundo afora. Mas, desta vez, acho bem difícil que nos surpreendamos com o resultado final.
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