Ah, que semana maluca!
Os “meus” 15 stands da APAS, os dias em Belo Horizonte em “convenção-2018 da Band”, gravações do “Gol – O Grande Momento do Futebol” no Morumbi, o rádio esportivo de estúdio ou em boletins, reuniões de publicidade que anda esquentando e até um pulinho no Sul de Minas.
Mas “sobrevivi”.
Pena que Fábio André Koff não.
Foi o gol contra da vida nesta semana de tantas bolas na rede, idas e vindas.
Gabigol tirou o pé do buraco, Romero virou o dono da Arena Corinthians, o Palmeiras segue vencendo, o São Paulo literalmente brigou com argentinos para avançar na Sul-Americana, o Flamengo despachou a Ponte e o Flu e o Furacão perderam em campo, ganhando nos números da classificação.
Aliás, o Flu foi derrotado em Potosí e seus jogadores conseguiram não morrer lá em cima.
La Paz e Potosí são duas “assassinas” em potencial de pulmões visitantes.
E neste domingo tem Dérbi.
O Palmeiras vai ganhar.
Anderson Daronco vai apitar e bem.
O “fortão” merecia e merece até Copa do Mundo.
Mas a bola vai rolar mesmo é na lista do Tite.
Será o jogão da segunda-feira.
Exceção aos “gauchismos” tipo Taison e corintianismos como Renato Augusto e Fagner, teremos uma boa convocação, sem surpresas.
Afinal, hoje, nenhum treinador titular da nossa “casamata” (banco de reservas em “gauchês”) disputaria a Copa de 50 sem Nilton Santos no lugar de Bigode, a de 62 sem Airton Pavilhão, a de 66 sem Dino Sani, Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Servílio, Roberto Dias, Rivellino e Ademir da Guia, a de 78 sem Júnior e Falcão, a de 82 sem Leão e com Edinho titular, a de 90 sem Neto, a de 2010 sem Neymar, Ganso e Adriano e esta agora de 2018 sem Arthur.
Aliás, a lamentável, mas “providencial” contusão e o corte do bom ponta-armador-cruzador e péssimo lateral-marcador Daniel Alves pode fazer Tite improvisar o completo Arthur, do Grêmio e do Barcelona, com a camisa que foi do magistral Carlos Alberto Torres.
Amigos, esse baixinho Arthur é muito bom em qualquer lugar, menos como goleiro.
E vocês sabiam que o já saudoso Fábio Koff tentou ser técnico, zagueiro e goleiro em Erechim-RS?
Não conseguiu, mas também nunca comeu bola, fácil ou difícil, como dirigente esportivo.
Já boa parte da “cartolaiada” por aí...
E por 15 anos ele mandou nos clubes brasileiros no bom “Clube dos 13” e sem jamais privilegiar o seu Grêmio ou seu bolso.
Quinta-feira Fábio Koff saiu de campo, da vida, dos hospitais e do gabinete e, fiel ao lema “até a pé nós iremos”, que os azuis do Rio Grande consagraram em hino, prosa e verso, voou para o céu... “a pé”!
Como a pé ficaram os cartolas brasileiros que, pelo jeito, não souberam ou não quiseram aprender com Fábio André Koff na correção, honestidade e no futebol limpo.
Curioso, no Brasil não se aprende com gênios, figuras isoladas sem seguidores ou sucessores.
São “zebras” de listras únicas.
Éder Jofre, Maria Esther Bueno, a dupla João do Pulo e Adhemar Ferreira da Silva, Ayrton Senna e Guga foram heróis sozinhos, nos deixando só esforçados órfãos de Série B sem a mesma qualidade em determinação, garra e talento.
No “cartolismo” tem sido assim também.
Fábio André Koff (1931 – 2018) não teve e não tem seguidores à altura.
“É que eles não são bobos, né?”.
Ora, gente, é tão bom e fácil ser honesto...
Milton Neves gravou um depoimento falando de Fábio Koff, ex-presidente do Grêmio e do "Clube dos 13", que morreu na última quinta-feira (10), em Porto Alegre. Confira abaixo:
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