F1: ex-piloto Maria de Villota morre de causas naturais, segundo legistas

Ela foi encontrada morta em um quarto de hotel em Sevillha, na Espanha

A espanhola Maria de Villota, ex-piloto de testes da equipe Marussia, que sofreu um grave acidente em julho do ano passado durante um teste aerodinâmico em um aeroporto inglês no qual perdeu o olho direito, foi encontrada morta nesta sexta-feira, em um hotel de Sevilla, na Espanha. Ela estava com 33 anos.

Uma ligação, às 07h23 (horário espanhol) foi recebida pelo serviço de emergência para comunicar sobre seu estado de inconsciência no quarto.

Os paramédicos tentaram reanimá-la, mas seu óbito já estava consumado. As investigações sobre a causa da morte da ex-piloto começaram a partir do departamento de homicídios com profissionais de ciência forense de Sevilla.

Segundo o Instituto Anatômico Legista de Sevilha, a autópsia realizada confirmou que Maria de Villota morreu de causas "absolutamente naturais", informação passada à Agência Efe.
De acordo com o jorna espanhol "Marca", Villota deveria lançar na próxima semana sua autobiografia, Life is a Gift. Ela estava em Sevilha para uma palestra.

O acidente no ano passado:

Maria de Villota sofreu um gravíssimo acidente no dia 3 de julho de 2012, ao chocar seu carro (Marussia, da F1) contra um caminhão em um teste aerodinâmico da equipe no aeroporto de Duxford, cidade no sudeste da Inglaterra.

No dia seguinte ela foi operada e acabou perdendo o olho direito.

Filha do ex-piloto Emilio de Villota, ela disputou o WTCC (campeonato de turismo) e a Fórmula Superleague (monopostos), com um carro que representava o Atlético de Madrid.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE MARIA DE VILLOTA COM DIVERSAS FOTOS NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

Foto: UOL