O Portal Terceiro Tempo preparou um especial para a Copa do Mundo 2014, com entrevistas, vídeos, culinária e outros quesitos, que só o TT pode unir para para você

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Especial Copa do Mundo: Diogo Miloni, Ednilson Valia, Marcos Júnior, Kaique Lopreto, Kennedy Andrés, Roberto Gozzi, Thiago Tufano e Túlio Nassif

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Em 2014, a seleção australiana de futebol, uma das menos cotadas ao título do Mundial, participará da sua quarta Copa, sendo a terceira consecutiva. Além disso, são também sete participações em Olimpíadas.

A Austrália venceu a Copa das Nações da OFC por quatro vezes: em 1980, em 1996, em 2000, e em 2004. Além disso, outra campanha de destaque foi em 1997, quando ficou com o vice-campeonato da Copa das Confederações.

Anthony Vidmar, recordista de jogos pela Austrália, com 76 partidas disputadas, é considerado o principal nome da história dos “Socceroos”.

O jogo que não sai da memória do torcedor australiano é a semifinal da Copa das Confederações de 1997, quando a seleção da Austrália venceu o Uruguai por 1 a 0 e foi à final do torneio. No entanto, na decisão, a equipe foi derrota pelo poderoso Brasil pelo placar de 6 a 0.

A Austrália conquistou uma vaga na Copa após ficar com o segundo lugar do Grupo B das eliminatórias asiáticas para o Mundial, com 13 pontos, ficando atrás apenas do Japão, que somou 17.

Técnico:

Ange Postegoglo. Nascido na Grécia, mas na Austrália desde os cinco anos de idade, substituiu o alemão Holger Osieck, que comandou a seleção nas Eliminatórias. Mas após duas goleadas em amistosos, ambas por 6 a 0, para Brasil e França, Osieck foi demitido. Postegoglo, de 48 anos, é um homem de confiança da Federação Australiana de Futebol, após uma longa trajetória dirigindo equipes de seu país.

O esquema da equipe australiana é o 4-2-3-1.

 Eliminatórias:

A Austrália foi uma das seleções classificadas pela zona asiática, terminando em quarto lugar, atrás de Japão, Irã e Coreia do Sul. Na fase final das Eliminatórias, empatou com o Japão (1 a 1) e vitórias sobre o Iraque (1 a 0), sobre Jordãnia (6 a 0) e  sobre Omã (3 a 0).

 O principal destaque do time é o atacante Tim Cahill, de 33 anos. Ele joga pelo New York Red Bulls, dos Estados Unidos, mas ganhou experiência atuando pela Liga Inglesa, no Everton.

No histórico em Copas do Mundo, a melhor classificação foi em 2006, quando os australianos terminaram em 16º lugar.

 

 Apesar de a Austrália pertencer a Oceania, a Federação Australiana de Futebol faz parte da AFC (Confederação Asiática de Futebol) desde 2006.

 Será sua quarta participação em Copas do Mundo, a terceira consecutiva. A primeira foi em 1974.

Dos 30 jogadores que integram a pré-lista de convocados para a Copa do Mundo, 19 atuaram menos de dez vezes pelos 'Socceroos' e onze têm menos de 23 anos.

No dia 11 de abril de 2001, a Austrália aplicou a maior goleada da história das Eliminatórias da Copa do Mundo ao vencer a Samoa Americana por 31 x 0. Dois dias antes, a seleção australiana havia vencido Tonga por 22 x 0.

 Em três confrontos contra o Brasil, a Austrália perdeu dois e ganhou um. Destaque para o último jogo, realizado em setembro de 2013. A seleção canarinho venceu por 6 a 0.

0 – A Austrália não deu sorte no sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Os australianos caíram justamente na chave com os finalistas do mundial de 2010, Espanha e Holanda, além do Chile, que é um dos melhores times sul-americanos.

1 – Lucas Neill, capitão da seleção nos últimos anos, não foi convocado pelo técnico Ange Postecoglou e o time pode sentir falta do seu líder dentro de campo.

2 – A aposentadoria de Harry Kewell, um dos melhores jogadores da história da Austrália, foi sentida por todos, já que a torcida esperava que ele ainda conseguisse jogar mais uma Copa do Mundo.

3 – A falta de um jovem craque pode não atrapalhar a Austrália nesta Copa, mas vai fazer falta nas próximas, já que as estrelas do time estão com idade avançada.

4 – Mark Schwarzer, um dos atletas com mais jogos pela seleção, não foi convocado para o mundial e pode fazer falta ao time, pois, mesmo com uma idade avançada, é um bom goleiro.

5 – As grandes estrelas da Austrália já estão com 30 anos ou mais. Assim, essa experiência pode ser o diferencial da equipe, mas também pode prejudicar o desempenho do time no mundial.

6 – A maioria dos convocados joga na Europa. Isso pode ajudar o time nas partidas contra a Espanha e contra a Holanda.

7 – A aposta da Federação Australiana de Futebol em um técnico da nova geração pode dar certo, já que o grego Ange Postecoglou está fazendo um bom trabalho no comando da seleção.

8 – Tim Cahill pode estar experiente, mas ele ainda sabe fazer gols. Mesmo não sendo muito grande, ele tem um bom jogo aéreo, além de saber finalizar muito bem.

9 – A seleção não precisará fazer grandes viagens durante o mundial. A Austrália estreia contra o Chile em Cuiabá, depois enfrenta a Holanda em Porto Alegre e encerra sua participação na fase de grupos contra a Espanha em Curitiba.

10 – O time não terá pressão nenhuma, já que estão em um grupo difícil. Deste modo, qualquer bom resultado que conseguir, já seria uma grande conquista.

A Austrália compõe o seleto grupo de seleções que fogem a regra de reproduzir as cores da bandeira na camisa. O azul predominante dá lugar ao verde e dourado, referentes à acácia, árvore considerada símbolo do país, cujas flores são amarelas. Os tons são uma homenagem às primeiras cores adotadas pelo país como oficiais, em 19 de abril de 1984 – antes disso, o país não possuía cores oficiais.

Em 1974, na sua primeira participação em mundiais, a Seleção Australiana chamou a atenção do mundo, por ter um uniforme parecido com o do Brasil. Os australianos chegaram a intimidar os adversários por esse motivo, mas estiveram longe de assustá-los. O péssimo desempenho na fase grupos fez com que fossem desclassificados, sem marcar um gol sequer.

O modelo da camisa australiana para essa Copa, em amarelo e detalhe verdes, é justamente uma homenagem a essa seleção de 1974. A americana Nike buscou no passado sua inspiração. Com o mesmo modelo utilizado pelo Brasil na Copa das Confederações de 2013, a Austrália vem a campo. Com a cor predominante também amarela, a camisa se diferencia da Seleção Brasileira pela gola, colarinho e mangas em verde.

 

 

 

Harry Kewell

Ele deve ter sido o melhor jogador da história da Austrália, no minímo entre os três melhores do selecionado da Oceania. Fez história no Leeds United e depois no Liverpool. 

Veja a página de Kewell na seção "Que Fim Levou?"

 

Bresciano pode pendurar as chuteiras após a Copa!

Com 34 anos, o meia Mark Bresciano pode deixar os gramados depois de disputar a Copa do Mundo no Brasil. Ele, que começou sua carreira na Austrália e depois fez sucesso no Parma da Itália, pode ser mais um que se aposente em 2014. Vale lembrar que seu ex-companheiro de seleção Harry Kewell se aposentou este ano. Atualmente no Al-Gharafa do Catar, ele ainda não decidiu se vai querer continuar no clube após o mundial.

 

Em um grupo dificílimo, com Espanha Holanda e Chile, seu primeiro adversário, os australianos podem voltar para a Oceania sem nenhum ponto. Nos dois amistosos após a  classificação para a Copa, a seleção da Austrália sofreu duas goleadas, ambas por 6 a 0, para o Brasil e a França.

 

 

O repórter Kaique Lopreto entrevistou o ex-volante Amaral, o coveiro, que jogou no futebol australiano. 

Clique aqui e saiba a história de Amaral na seção "Que Fim Levou?"

 

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