Como já era esperado, o Internacional apresentou mais volume de jogo do que o Grêmio no Gre-Nal, pois se tratava de um time feito enfrentando um arremedo de time, comandado por um técnico interno.
Se houvesse um vencedor, quem merecia vencer, Inter ou Grêmio? Esse questionamento dá margem a duas respostas, considerando o que se viu de normal e o que de acidental aconteceu no decorrer da partida.
Se a decisão de um jogo de futebol fosse como um concurso de miss, dependente da opinião dos jurados, à luz do que viram, o Internacional seria apontado como vencedor, uma vez que teve mais posse de bola e mais chances de gol do que o adversário.
Como não é, posto que os confrontos futebolísticos são definidos matematicamente pelo número de gols, o Grêmio é que teria que ter saído com a vitória, pois teve um pênalti claro a seu favor que o árbitro Bráulio da Silva Machado só não validou porque não quis.
A entrada faltosa de Aguirre em Aravena na área colorada foi nítida e insofismável. Todo mundo viu. Torcedores, profissionais da mídia e principalmente o VAR, que chamou a atenção do juiz para o lance faltoso, mas não teve a aquiescência do árbitro, que simplesmente resolveu ignorar o que viu, talvez sem querer ver.
O erro brutal deste juiz, no mínimo desatento, impedindo a vitória gremista no Gre-Nal em consonância com a lei do jogo, entra para a história como um fato lamentável que prejudicou intensamente um clube de futebol, pois alterou completamente a posição gremista na tabela, em função dos dois pontos a mais que poderia ter conquistado de direito e não conquistou.
Por conta desse tropeço de arbitragem, o tricolor gaúcho mergulhou na Zona de Rebaixamento, quando poderia ter terminado a 5ª rodada do Brasileirão ocupando a 11ª colocação, à frente do próprio Internacional, se tivesse vencido o choque-rei do futebol dos Pampas, caso lhe fosse concedido o direito de cobrar e converter o pênalti que lhe foi surrupiado.
Deixo claro contudo que, mesmo que não tivesse se tornado vítima desse deslize do árbitro, arcando com o enorme prejuízo que ora o coloca em posição constrangedora na tabela de classificação, a situação gremista continuaria crítica no cenário futebolístico do país.
A contratação de Mano Menezes como técnico do Grêmio não me parece uma escolha ideal para colocar em ordem a casa tricolor, pois se trata de um treinador em fim de carreira, de certo modo superado, que volta às hostes mosqueteiras com jeito de "comida requentada".
Não se pode esquecer que Mano Menezes, depois daquela conquista da Copa do Brasil, treinando o Grêmio, passou por várias equipes e pela seleção brasileira, tendo colhido em todas elas resultados insatisfatórios.
Voltando ao tema Gre-Nal, vale lembrar o que falei antes do clássico, ou seja, que uma eventual vitória do caricato Grêmio sobre o bom (e não mais do que bom) time do Internacional caracterizaria uma zebra.
Como o juiz não deixou que a zebra acontecesse, à guisa de um erro crasso, o que o tricolor aprontou foi uma semi zebra pra cima do rival, algo que aliás pode considerado uma proeza alcançada frente o time de Roger Machado, considerando a notória inferioridade gremista momentânea em comparação com o arquirrival.
Fale com nosso comentarista esportivo, colunista, repórter e entrevistador Lino Tavares: jornalino@gmail.com, celular/whatsApp (55)991763232).
Jornalista Lino Tavares, colaborador do Portal Terceiro Tempo, ganha o título de “Pitonisa Verdadeira”
10/04/2018A qualidade Ímpar do sapato que ganhei, por Lino Tavares
03/08/2016Inter bate São José e fica a um passo do "Tri-Hexa" do Gauchão
25/04/2016"Clássico dos Milhões" terá Fla "machucado" e Vasco revitalizado
21/09/2015Morre figura ilustre de Alegrete-RS, terra de João Saldanha. Por Lino Tavares
23/01/2015