O camisa 7 vinha se destacando nas últimas partidas como uma espécie de "faz-tudo"

O camisa 7 vinha se destacando nas últimas partidas como uma espécie de "faz-tudo"

Do UOL, em São Paulo

O Santos não saiu de empate por 0 a 0 contra o Grêmio, na última quinta-feira (6), em um jogo sem muita emoção. Foram só 90 minutos, mas já deu para ver que o time alvinegro sentiu falta do volante Carlos Sánchez, que está com a seleção uruguaia.

O camisa 7 vinha se destacando nas últimas partidas como uma espécie de "faz-tudo" no meio-campo santista. Sánchez ajudava na defesa, mas também tinha papel importante na criação das jogadas no ataque.

Contra o Grêmio, o time comandado por Cuca continuou sem ser vazado pelo sexto jogo seguido, mas a equipe penou no ataque. É verdade que os gaúchos têm a melhor zaga da competição, com 11 gols sofridos em 23 jogos, então era natural que o Santos encontrasse dificuldades. Mesmo assim, Gabriel, Rodrygo e cia. criaram muito pouco no Pacaembu.

Foram duas boas chances ao longo da partida, uma no primeiro tempo após bela troca de passes e outra na etapa final em vacilo da defesa gremista. Em ambas, Marcelo Grohe fez a defesa.

Sem Sánchez, a expectativa era que Cuca escalasse Derlis González entre os titulares pelo lado do campo, mas o treinador optou por começar com Jean Mota aberto pela direita no meio-campo. A aposta não deu muito certo, e o jogador acabou substituído por Daniel Guedes, o que fez Victor Ferraz jogar no meio.

"Nós trabalhamos com o Jean naquele setor. Não conseguimos entender o Grêmio no começo. Colocamos o Jean para dentro. Colocamos o Ferraz para jogar ali, tentamos fazer a equipe criar mais. Nós fomos abrindo o time para tentar buscar a vitória, corre-se algum risco atrás. Tentamos, fizemos tudo o que pudemos, mas não deu", disse Cuca.

Nesta sexta-feira (7), Sánchez estará com a seleção uruguaia no amistoso contra o México, enquanto o Santos volta a campo no domingo (9), quando visita o Paraná.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

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