Ponte foi praticamente irretocável, mas sofreu no final

Ponte foi praticamente irretocável, mas sofreu no final

Do UOL, em Belo Horizonte

Há três meses, a Ponte Preta não sabia o que era perder dentro do Moisés Lucarelli. Em Campinas, o São Paulo, Corinthians e Grêmio viraram vítima da Macaca. Mas nesta noite de quarta-feira a partida contra o Atlético-MG poderá ser considerada como uma derrota. Depois do 1 a 1 no jogo da ida, as equipes voltaram a se enfrentar pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Sem abrir mão do torneio mata-mata, o time mineiro saiu atrás do marcador e levou 2 a 0. Porém, na base do abafa, o Galo empatou já próximo do apito final. Por causa dos gols marcados fora de casa, a equipe alvinegra volta para Minas Gerais com o empate e a classificação.

Os gols da Ponte Preta foram marcados por Roger e Felipe Azevedo, sendo o segundo um golaço. Pratto diminuiu para o Galo já na metade do segundo tempo. Com toques de drama, assim como foi o Atlético nos últimos anos na Copa do Brasil, Robinho empatou já perto do apito final e classificou o time mineiro.

Ponte foi praticamente irretocável, mas sofreu no final

Bem desenhada e organizada em campo, a Ponte mal deixou o Atlético atacar. A equipe da casa não jogou com as linhas altas, mas marcou com muita eficiência, forçou os erros do Galo e subiu ao ataque com poucos toques. Foi assim que Maycon aproveitou o passe errado de Leonardo Silva e deixou Roger na cara do gol para abrir o placar. Não fosse o goleiro Victor, o atacante teria marcado novamente instantes depois, ainda no primeiro tempo. Na volta do intervalo, em nova falha do adversário, Felipe Azevedo recebeu nas costas da zaga e soltou um foguete com a bola ainda quicando, encobrindo o goleiro. Atuação praticamente irretocável do time, que parecia estar com a vaga na mão, mas foi alvo da forte reação atleticana que culminou no empate e eliminação.

Atlético voltou a falhar, mas consegue empate na base do abafa

Mal posicionado em campo, o Atlético sofreu para chegar ao ataque. Marcando mal, seus jogadores estavam sempre distantes uns dos outros, dando uma sensação de desvantagem numérica que forçava as ligações diretas e chuveirinhos em direção ao gol (em uma dessas tentativas, veio o primeiro gol). Apenas no fim do primeiro tempo, Clayton, Otero e Robinho testaram o goleiro Aranha em chutes de fora da área. No início da etapa final, a zaga voltou a falhar, não cobriu a bola nas costas e levou um golaço que quase matou a partida. Quase porque instantes depois, Cazares entraria no jogo e mudaria o desfecho da partida. Na base do abafa, Pratto diminuiu o marcador e deixou o time vivo. Aos 40 minutos, Robinho pegou a sobra no escanteio e deixou tudo igual. 2 a 2.

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