Com seu retorno especulado no Palmeiras, Miguel Ángel Borja vive um de seus melhores momentos na carreira desde que deixou o Atlético Nacional em 2017. O centroavante, que está emprestado pelo Verdão ao Junior Barranquilla, marcou o gol da equipe colombiana diante do temido River Plate, na última quarta-feira (12), pela Libertadores, e confirmou a boa fase.
Ao balançar as redes no jogo que terminou empatado em 1 a 1 com o time argentino, Borja empatou com o brasileiro Gabigol, do Flamengo, na artilharia da Libertadores, com seis gols marcados.
Com a dificuldade em encontrar um centroavante para atender ao pedido do técnico Abel Ferreira, que quer mais um jogador da posição para disputar posição com Luiz Adriano, o Verdão estuda a possibilidade de utilizar novamente Borja. O colombiano está emprestado ao Barranquilla até junho de 2021. Segundo informações do ESPN.com.br, a comissão técnica de Abel Ferreira tem analisado o camisa 9 para, quem sabe, pedir sua volta ao clube.
Borja deixou o Palmeiras por baixo. Maior contratação da história do clube (pelo menos nos valores, já que foram gastos cerca de R$ 34 milhões em 2017), o centroavante não correspondeu às expectativas depositadas em cima do seu futebol. E talvez o grande problema estivesse justamente na expectativa, e não no jogador.
O colombiano chegou ao Brasil após um semestre avassalador no Atlético Nacional. Esperava-se um craque. E embora tenha feito seus gols pelo Verdão, o camisa 9 não se mostrou um atleta acima da média. De qualquer modo, balançou as redes 36 vezes em pouco mais de 100 jogos pela equipe.
Fato é que o atacante está longe de ter uma qualidade desprezível. E o momento o Junior Barranquilla mostra que ainda pode ser útil ao time de Abel Ferreira. Na temporada 2021, Borja tem 14 gols em 21 jogos disputados.
E mesmo que muito questionado no Allianz Parque, o colombiano é um dos maiores artilheiros da história do clube em Libertadores: com 11 gols marcados, o camisa 9 é o segundo maior goleador do clube na competição, empatado com Tupãzinho.
Borja talvez não seja o cara para comandar o ataque alviverde. Não tem a qualidade para auxiliar na armação que Luiz Adriano tem, por exemplo, ou a mobilidade de Willian e Rony – quando jogam na função de centroavante. Mas tem muito valor, especialmente quando a equipe o coloca em boas condições de finalizar. Pensando em situações de jogo e variação tática para Abel Ferreira, o colombiano pode sim ser uma boa peça no elenco do Verdão caso volte.
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