Em oito encontros pela competição continental, o Tricolor venceu seis e empatou duas vezes com o Verdão. Foto: Cesar Greco

Em oito encontros pela competição continental, o Tricolor venceu seis e empatou duas vezes com o Verdão. Foto: Cesar Greco

Depois de quinze anos, a Libertadores da América será palco de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. São Paulo e Palmeiras se enfrentarão em duelo válido pelas quartas de final da competição continental.

Protagonistas do clássico Choque-Rei, Tricolores e Alviverdes já se encontraram em outras quatro edições de Libertadores, e o retrospecto é esmagadoramente favorável ao time do Morumbi.

Foram oito confrontos entre São Paulo e Palmeiras no torneio sul-americano e o Verdão nunca conseguiu uma vitória sobre seu rival. São seis vitórias são-paulinas e dois empates.

Primeiro confronto aconteceu há quase 50 anos

O primeiro Choque-Rei em Libertadores aconteceu no ano de 1974. O Palmeiras era o atual campeão brasileiro e havia conquistado o título justamente em cima do Tricolor. As duas equipes caíram no Grupo 2 do torneio, ao lado de dois clubes bolivianos: Jorge Wilstermann e Municipal.

As duas equipes se enfrentaram em duas oportunidades: a primeira em 30 de março daquele anos, com vitória tricolor por 2 a 0 no Morumbi. Em 24 de abril os rivais se encontraram novamente e mais uma vez deu São Paulo, que bateu o Verdão por 2 a 1, se classificou para a sequência a competição e eliminou o Palmeiras – o Tricolor ainda chegaria até a grande final da Libertadores de 74, e seria derrotado pelo Independiente, da Argentina.

Vinte anos depois, o reencontro

Em 1994, São Paulo e Palmeiras eram os dois principais times do Brasil. O Verdão, já vivendo a Era Parmalat, era o atual campeão brasileiro, enquanto o Tricolor era o atual bicampeão da Libertadores e Mundial. Duas potencias que se encontraram nas oitavas de final. O São Paulo tinha Zetti, Cafu, Muller, Palhinha. Enquanto o Alviverde contava com Cesar Sampaio, Roberto Carlos e Edmundo.

No jogo de ida, em 27 de abril, empate em 0 a 0, deixando tudo aberto para o segundo jogo. Na volta, mais uma vez deu São Paulo: vitória tricolor por 2 a 1 – dois gols de Euller para o clube do Morumbi, e Evair descontando para o rival – e vaga assegurado ao time do Morumbi, que mais uma vez iria até a final da Libertadores. Dessa vez, os são-paulinos, comandados por Telê Santana, acabariam derrotados pelo Vélez Sarsfield, dirigidos por Carlos Bianchi.

Em 2005, novo encontro nas oitavas

A Libertadores de 2005 foi marcada por mais um Choque-Rei. De um lado Rogério Ceni, do outro Marcos, goleiros históricos de São Paulo e Palmeiras. E mais uma vez o Tricolor eliminou o rival.

O time do São Paulo, comandado por Paulo Autuori, ficou marcado na história e além de seu goleiro e capitão, contava com Cicinho, Fabão, Mineiro, Josué, Grafite. Já o clube do Parque Antártica tinha Corrêa, Magrão, Juninho Paulista e era dirigido por Paulo Bonamigo.

No jogo de ida, vitória são-paulina por 1 a 0 com gol de Cicinho, no dia 18 de maio. Uma semana depois, a volta foi novamente vencida pelo Tricolor: 2 a 0, com gols de Rogério Ceni e Cicinho.

O time de Autuori seguiu na Libertadores e, numa campanha histórica, avançou até a grande final, quando enfrentou o Atlético-PR e conquistou o título continental pela terceira vez em sua história.

Quarto confronto, quarta eliminação palmeirense

Um ano após o último confronto, em 2006 a Libertadores presenciou mais um Choque-Rei e mais uma vez na fase oitavas de final. O Tricolor era comandado por Muricy Ramalho e contava com a base campeã da Libertadores um ano antes. O Verdão, por sua vez, contava com o técnico Leão e tinha como principal estrela Edmundo.

Na ida, em 26 de abril, empate em 1 a 1 no Parque Antártica: Aloísio marcou para o São Paulo e Edmundo empatou. Veio então a volta, no Morumbi, e o time de Muricy Ramalho levou a melhor: 2 a 1 com gols de Aloísio e Rogério Ceni, com Washington descontando para o Verdão.

Classificado, o São Paulo teve vida longa na competição. O Tricolor avançou mais uma vez até a grande decisão do torneio e acabou derrotado na grande final para o Internacional.

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